Armário velho

rarmarioAs relações entre seres humanos estão muito descartáveis. Os mais jovens não têm mais desprendimento, e nem paciência pra tratar com os seus idosos, e doentes da família. Num grupo de estudos, que participei por 18 anos, numa aula, um colega manifestou uma oportunidade em que ele vivenciou na família. Os seus negócios estavam indo de  mal a pior, sendo protético, os seus clientes não a procuravam mais, e o telefone não tocava. Em ruína, então, pediu ajuda neste grupo. Tínhamos naquele grupo, um orientador muito espiritualizado, e este foi aos poucos perguntando, e orientando o colega em apuros. Perguntou sobre os seus pais e família. O pai havia falecido já há algum tempo, e a mãe em idade avançada, doente, foi levada a um asilo. No entanto o protético foi surpreendido, quando foi dito a ele que o pai no plano espiritual, estava muito aborrecido, por que a mulher que ele mais amou, estava”jogada” num asilo, como se fora um armário velho, que não serve mais. Ao ouvir isto, o profissional refletiu, e imediatamente reuniu a família e decidiram trazer a mãe de volta ao lar. Passou-se um mês, até que o grupo se reunisse de novo, e o colega estava ansioso por nos contar a sua experiência. Contrataram uma técnica em enfermagem pra cuidar da mãe, já que ela precisava de cuidados médicos. Na mesma semana, em que o protético e a sua família, tomaram a decisão de trazer a mãe de volta ao seio familiar o telefone voltou a tocar, e os negócios reagiram gradativamente. O pai no plano espiritual, não tinha a intenção de prejudicar o filho, mas emitia vibrações de insatisfação que este captava, e percebia que os negócios não fluíam bem. Este foi o expediente, ou seja, o meio pelo qual, se resolveu esta situação. Nossas famílias, são como árvores, se bem regadas, ou cuidadas dão frutos, caso contrário, se estabelece um cenário de seca, e nada produz de bom.
Não tenho nada contra a asilos, mas antes de tomar esta atitude com um familiar seu, pense que quando você era pequeno, eles não te abandonaram, te relegando a um orfanato, como se fosse um intruso qualquer.
Continue respirando…