A lição contida num desequilíbrio

Imagem extraída da internet

As minha melhores crônicas, foram escritas em momentos em que eu não estava bem, por algum motivo, fosse físico, perdas, relacionamentos, mas que afetasse o emocional. Numa destas experiências, me ocorreu que para aquela mãe que perdeu um filho, está mais difícil. Ou então para aquela amiga, que perdeu o pai num período de festas, agora todos os anos, naquele período viverá esta lembrança. Pra quem está numa cama, com uma doença terminal e já sem esperanças, então, pra estes a vida está pior. Somos egoístas e não sabemos o quanto, e o somos até nestas horas.

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Devemos ser empatas.

 

 

 

O livro do Napoleon Hills, ” + esperto que o diabo”, trata de alguns pontos que posso incluir aqui nesta crônica. Quando desequilibramos a mente, o “diabo” se apodera dela. O diabo retratado aqui são as sugestões da mente desvairada, que em desequilíbrio, pensa em desalinho, propondo toda a forma de negativismo. Não permitamos isto. Em janeiro de 2020, estamos vivendo a energia da disciplina, em fevereiro/2020, a energia de orar e vigiar. Acredito que seja mais importante vigiar, pra que não deixemos as portas abertas para o inimigo nos assaltar. Devemos orar para completar a proteção.

Após a distração de deixar as portas da mente abertas, e o diabo simbólico ter entrado, podemos ressignificar tudo o que estamos vivenciando na mente. Trazendo à sua frente as emoções e trocando as informações registadas, verás que não são imagens forçadas, mas sequência da terapia, ou seja, ressignificação. Após isto instala-se uma paz interior maravilhosa. E quem gostaria de voltar a sentir aquele medo, angústia e desequilíbrio sentido nos instantes de forte descontrole emocional? Então, chame um tele-entulho, e o veja a sua frente de ré, com a caçamba aberta, recebendo todo o lixo que está em você, sendo recolhido e engolido pelo caminhão, que tritura e joga fora no lixão, ou aterro sanitário. Já fiz isto com pessoas, situações, e as imagens foram de um balão preto em nossas mãos, onde os soltávamos, enviando ao universo, e este nos devolvendo em amor. A tranquilidade sentida é indescritível.

Depois desta prática, quando a mente, me sugeria algo eu cortava, dizendo que isto não me interessava, que como ocorre com a correspondência vinda pelo correio, não recebida, ela retorna à sua origem, ou seja, ao nada original, ou aquele que o remeteu. Ou ainda, permita que a imagem, vá até ao final e observe o que acontece. Não se preocupe, é apenas uma criação do medo e não tem existência verdadeira.
Imagine ainda uma parede de vidro , onde as sugestões da mente doente, batem, fazendo um estrondo e caindo ao chão, não te atingindo.

Toda vez que a mente sugere algo que não gosto, não aceito, digo: isto não é meu, não quero e devolvo ou transmuto.

De acordo com o livro “Caibalion”, “tudo está na mente do TODO e podemos, de poder da chave-mestra, abrir as diversas portas do templo psíquico e mental do conhecimento e entrar por elas livre e inteligentemente.”

Não tenho como objetivo que esta crônica seja conclusiva, apenas sugiro aqui, alguns pensamentos e quem sabe você tenha alguma luz, para os seus problemas?

Vale a pena pensar no assunto…

Continue respirando…