Desmagnetize o ímã

Imagem extraída da internet

Quando estamos numa palestra e toca o celular de alguém, o “barulhinho” sempre chama a atenção. Quase sempre acontece, e irrita, atrapalha, além do que, é uma falta de educação com o próprio palestrante, e aos demais da assistência. Esta distração do dono do aparelhinho, pode ser causada, pela mente dos demais integrantes da platéia. Vou explicar aqui, da forma mais simples possível. Aquilo que nos incomoda, chama a atenção e prende a nossa mente, é gravado nela e passa a se repetir, justamente porque demos atenção a isto. Esta explicação serve para o vizinho barulhento, a vizinha que caminha de salto, no andar de cima, o motoqueiro que adora chamar a atenção na sua rua à noite. Serve pra namorada que fala palavrão e você não gosta. E todas as situações que vierem à sua mente. Sendo o seu caso, como é o meu, em todos estes exemplos, faça o seguinte: não se importe mais com isto. Numa fase da minha vida, tive um relacionamento em que a namorada adorava pronunciar um palavrão, a cada esbarrão que dava, reclamei inúmeras vezes, quando parei de me importar, a tal criatura, também deixou de usar tais palavrões. Em alguns casos, é muito difícil, mas tente não dar importância. Serve pro cachorro do vizinho, que late a noite toda, e pra todos os incômodos da sua rotina. Pro motorista do táxi ou do ônibus, dirigindo ao celular. Não se importe mais, não pense no risco ou acidentes, (ao pensar poderá atraí-los), não ligue importância, deixa rolar e observe o que acontece. É como se você desmagnetizasse o ímã que atraía esta situação. A questão não te atrai mais. Você relaxando em relação à tais incômodos, interrompe todo o vínculo com o tal acontecimento. Aí, então, o vizinho barulhento vai embora, a namorada desbocada, resolve mudar o palavreado, o celular não toca mais em palestras. No caso da palestra, há mais pessoas na sala, e nem todos, chegaram ao mesmo estágio de aprendizado, então, perceberá mais vezes, por que não é só você no ambiente, então, entra a mente coletiva. No mesmo momento em que escrevo esta crônica, na cozinha da minha casa, as crianças no andar de cima do meu apartamento, estão gritando e eu aqui ensinando como agir nestes casos. Desliguei meus ouvidos, e as crianças foram brincar do outro lado, ainda as ouço, mas a intensidade do som, diminuiu bastante. Tenho ainda que desligar das pessoas fofoqueiras, “especuleiras”, relaxar em relação à metas, horários, e outras besteirinhas mais.
Continue respirando…