Palavras da verdade

Imagem extraída da internet

Lendo uma sutra da Seicho-no-ie que trata da doença, ou da inexistência dela, doença é tratada como uma ilusão. Já tenho algum conhecimento a respeito do assunto e tenho facilidade de aceitar o conceito. De acordo com a filosofia, da Seicho no-ie, a doença não existe, por que não é criada por Deus. Ela se manifesta como algo fenomênico, como se fosse uma condição climática, e que acende o farol vermelho, diante de uma situação, onde a rota precisa ser corrigida. A doença que não tem existência verdadeira, mas se manifesta, mostra que algo não está de acordo, e pode ser no corpo físico, na mente ou no espírito, mas que tem uma causa, e esta pode vir de muito tempo atrás. Pode até ser de outras existências. Um câncer pode vir “furando” as camadas dos corpos sutis desde outras encarnações, até chegar ao corpo físico. Câncer é resultado de mágoa, tristeza, raiva, ódio e outros sentimentos negativos vindos de frustrações, de traições e de vivências mal sucedidas e não compreendidas. E cada doença manifestada, trás junto os seus problemas, que antes são o motivo da sua aparição. A ilusão, como algo não entendido, faz aparecer a doença. De acordo com a terapêutica materialista, algumas doenças não têm cura, mas dado que a doença não é criação divina, logo, temos a possibilidade de repensar os conceitos antigos e ressignificar aquilo que vimos e experienciamos. Uma forma de curar aquilo que é considerado incurável é a gratidão, alegria, perdão, e ainda soltar da mente a doença e refazer o conceito que se tem sobre ela. Quando a SNI afirma que a doença não existe, é uma maneira de mostrar que o fenômeno pode ser alterado, a partir da real compreensão da criação divina. Tudo o que Deus criou é bom, belo e maravilhoso. E a doença, morte, pecado e toda a forma de infelicidade não são criação Dele. O significado de Deus em qualquer dicionário deveria ser amor. E sendo ele amor, só criou uma realidade com os melhores sentimentos e virtudes. A SNI é uma filosofia de vida aplicada, de origem japonesa, foi recebida sob inspiração divina, pelo mestre Masaharu Taniguchi em março de 1930. A sutra a qual me refiro nesta crônica tem como título: ” Sutra para cura espiritual.”

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