maio 15 2013
Amar a outrem
Problema sério quando não correspondido, pois a espera e a expectativa são uma tormenta, dói na alma, toca lá no fundo do estômago, uma moleza nas pernas nos conduz ao chão praticamente. Por que temos esta sensibilidade ao amor? Por que temos que sempre se “escorar” em alguém, quando na verdade somos tão auto-suficientes que não precisaríamos de ninguém para sermos felizes? Simples! O amor, esta troca mútua é o que faz a alma vibrar, os corpos pulsarem, o espírito sorrir. Deus nos traz a sabedoria do amar ao próximo como a ti mesmo, queremos tanto isto que esquecemos às vezes de que amar não significa possuir. Significa sim, trocar afinidades, sentimentos, carinhos, sutilezas… É tão bom quando alguém pensa na gente e nos traz um mimo, lembra de nossa pessoa em momentos mais inusitados… Isto é gratificante e nossa alma se satisfaz. São momentos de felicidade que precisamos nos dar conta e aproveitá-los ao máximo, este é o momento sublime, o êxtase da paixão entre duas pessoas, dois seres enamorados com almas entrelaçadas. Aproveitar tudo e deixar fluir o que o coração já não segura mais. Isto para mim é VIVER com INTENSIDADE, VIVER com VALOR.Muitos podem dizer: tah, mas viver não é somente isto, precisamos trabalhar estudar, nos formar, ganhar e adquirir bens materiais. O amor não enche uma mesa e por ai vai. O que tenho a dizer é que enche sim, pois com amor na alma, com uma pessoa para trocar este sentimento você adquire e produz até o triplo do que estando sozinho. Sabe por quê? Novamente digo: Simples! É como se você abastecesse um carro com a gasolina da melhor qualidade, o carro fosse da melhor marca e valor… Mas não tivesse ninguém para guiá-lo, ou somente você estivesse ali para dirigi-lo. Chega certo momento que você sente que falta algo, que esses bens não são tão importantes, que preferiria ter alguém ao lado e até andar a pé, mas que o que o que realmente dá sentido a sua vida são as trocas de sentimentos entre as pessoas. Esta busca por qualificação profissional e ganhos materiais são necessários, pois são ferramentas para dar melhores condições à passagem deste corpo físico aqui pela Terra, mas não podem se tornar prioridade de vida. O que levaremos desta vivência são somente estes sentimentos de amor, carinho, respeito, esta troca de boas energias… O resto meu amigo, tuas melhores roupas, carro, moto, casa, etc. o primeiro que puder se apropriará enquanto aqui estiver. Então AME e deixe-se AMAR e SENTIR as melhores coisas desta VIDA. Quando encontrar alguém que toque sua alma e a sua presença te alegre profundamente, e que você saiba que é correspondido, não deixe passar… É seu momento de ter a felicidade ao seu lado. Não tenha dúvidas, a hora é agora. Viva o SEU hoje.
Namastê!
12/05/2013 DOMINGO 20:40
Silvia Maria Borchartt
16 de maio de 2013 @ 0:00
Oii, boa noite!!
Não resisti. Vivo o meu hoje, com a alma tranquila aguardando a presença de alguém para
continuar fazê-la sorrir. Que bom existir pessoas , com essa sensibilidade que
tu tens. E é simples assim, sim.
Fique bem…
Rosane
17 de maio de 2013 @ 18:15
Parabéns ao blog e seus colunistas em especial a Lucimara Padilha.
Michelli
20 de maio de 2013 @ 1:32
Concordo com você, pois não adianta tanto bem material senão temos um abraço forte, um carinho, um sorriso e alguém para compartilhar as nossas conquistas.
Importante a sua palavras com tanta sensibilidade e que vem do coração mesmo.
Um abração,Parabéns Lu!
João Batista
23 de maio de 2013 @ 0:20
Minha ex-professora de Psicologia da Comunicação, Malu Cardinale, classificaria esse assunto como “amorosidades”, uma vez que, cada vez mais, precisamos do contato físico e do olho no olho. Isso são gestos que nossa alma implora. Afetos, amores. Enfim, sentimentos. “Amorosidades” é a sensibilidade querendo tomar forma, pedindo licença a nós para se estabelecer em nossa vida. Todos a possuímos. Uns mais, outros um pouco menos (ou o correto seria dizer que a escondem mais?). Todos, em termos de sentimentos, jamais seremos autossuficientes. Necessitamos, sim, de afeto e do toque. Graças a Deus! Gostei muito do teu texto, Lucimara. Deu pra perceber, não é mesmo? Parabéns, com louvor!