As águas da vida

1203963189Retornando a lugares que já frequentei, percebi, ou senti, um  mal  estar. Em cada pessoa que chegava, eu observava uma energia diferente. Aquele mal estar que eu sentia, era meu. As pessoas me recebiam bem, me cumprimentavam, vinham até mim com saudações positivas. O espírito rancoroso, aloja mágoas, que são alimentadas dentro de si, estas não têm existência fora dali, a não ser neste que preparou um casulo todo especial para a sua “má água”. Notei ainda, que para a maioria das pessoas, era motivo de satisfação aquele reencontro. Outros mostravam que as portas estariam abertas, caso quisesse retornar. Tudo parte de mim, e volta pra mim, ou seja, se quero um mundo melhor a minha volta, devo antes oferecer, algo de bom a este mesmo universo, e ainda aceitar, que alguns companheiros de jornada tragam defeitos de fábrica, como eu e você também  os temos.  Minha crônica propõe,  que não acumulemos mágoas, ou má água, que como ácidos corrosivos, destroem  a mim e a você. Sejamos como crianças que brigam agora, mas no momento seguinte, já estão juntos de novo, como se nada tivesse acontecido de ruim.

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