Num domingo a tarde, peguei já no final um filme, com personagens, que haviam lutado em guerras no Vietnã, não sei o nome do filme, mas o ponto importante é que cada um destes personagens tinham com eles marcas destas guerras. Busca pela solidão, medos, problemas psíquicos que deixaram marcas irreparáveis nestes seres. E este filme ou pelo menos a parte que assisti, me incentivou a escrever esta crônica.
Seres humanos carregam suas marcas de “guerra”, mesmo que não tenham participado efetivamente de nenhuma. Mas, vivenciaram suas batalhas particulares, onde experimentaram tormentos de toda ordem. E quais seriam elas? Perdas, dores no corpo físico, acidentes, traumas de infância e sofrimentos variados, inclusive traumas de vidas passadas. Observamos pessoas nervosas, com medo de se relacionar com outras, medo de amar e sofrer. Medo de animais inofensivos com uma galinha, por exemplo.
Tenho um respeito muito grande por estas pessoas, que tiveram seus combates particulares e sobreviveram, mas que experimentam na pele os resquícios do que sofreram. Li no programa Viva a Noite uma mensagem de uma pessoa que tinha medo de abutres, mas o medo se concentrava no momento em que estas aves batiam as asas. Após terapias de regressão, a terapeuta descobriu que este trauma, vinha de vidas passadas. Numa guerra onde este paciente havia lutado, ele foi dado como morto, mas ainda estava vivo, foi jogado num lixão e os abutres picavam seu corpo, o que doía muito, e o momento em que os abutres batiam as asas era o anúncio de que viria a dor. Estas marcas ficam na mente, passam os tempos e quando vivenciamos uma cena que nos lembra aquela dor, aquele momento, uma âncora enorme nos puxa rapidamente até o acontecido e de novo sofremos. As vezes torna-se muito difícil apagar estas marcas. No filme que assisti, uma personagem vivia espalhando armadilhas, até que acabou sendo pego por uma delas. Outro achava que tudo o que tocava apodrecia, já havia perdido esposa e filho. Traumas que ficam no corpo e na alma. Um pensamento que fica martelando na cabeça e dali não sai. Experimente dar sequência neste pensamento,pra ver o que acontece?! Tente enfrentar estas fobias, já tive alguns medos e quando aconteceu, não foi assim tão desastroso. Engraçado: não morri!!! Por pior que seja a perda, continuamos a viver. Perdeu o emprego, logo surge outro, busque outro. Uma batalha difícil é a perda de um querido.
Acho que a morte seria injusta, se alguns morressem e outros não, mas como no aspecto físico todos passam por isto, tudo bem, é normal. Perdas nos relacionamentos também são normais, aliás, não são perdas, na verdade, está te livrando de pessoas que não são pra você, e que te fariam mal, mesmo que hoje não perceba, por estar apegado à beleza física, um dia perceberá que aquele relacionamento não te faria bem no futuro. Quando algo te amedrontar, aperte a tecla de pausa, respire fundo e pergunte: Medo, o que você faz aqui?” Eu não te escuto mais, você não me leva a nada”. Vá para um lugar seguro na sua mente. A respiração alivia estes temores, faz a mente ficar no seu devido lugar. Quando a dor do apego aparecer, também respire fundo, solte. O que é pra você, não vai para o vizinho!
abr 11 2013
Somos combatentes
Seres humanos carregam suas marcas de “guerra”, mesmo que não tenham participado efetivamente de nenhuma. Mas, vivenciaram suas batalhas particulares, onde experimentaram tormentos de toda ordem. E quais seriam elas? Perdas, dores no corpo físico, acidentes, traumas de infância e sofrimentos variados, inclusive traumas de vidas passadas. Observamos pessoas nervosas, com medo de se relacionar com outras, medo de amar e sofrer. Medo de animais inofensivos com uma galinha, por exemplo.
Tenho um respeito muito grande por estas pessoas, que tiveram seus combates particulares e sobreviveram, mas que experimentam na pele os resquícios do que sofreram. Li no programa Viva a Noite uma mensagem de uma pessoa que tinha medo de abutres, mas o medo se concentrava no momento em que estas aves batiam as asas. Após terapias de regressão, a terapeuta descobriu que este trauma, vinha de vidas passadas. Numa guerra onde este paciente havia lutado, ele foi dado como morto, mas ainda estava vivo, foi jogado num lixão e os abutres picavam seu corpo, o que doía muito, e o momento em que os abutres batiam as asas era o anúncio de que viria a dor. Estas marcas ficam na mente, passam os tempos e quando vivenciamos uma cena que nos lembra aquela dor, aquele momento, uma âncora enorme nos puxa rapidamente até o acontecido e de novo sofremos. As vezes torna-se muito difícil apagar estas marcas. No filme que assisti, uma personagem vivia espalhando armadilhas, até que acabou sendo pego por uma delas. Outro achava que tudo o que tocava apodrecia, já havia perdido esposa e filho. Traumas que ficam no corpo e na alma. Um pensamento que fica martelando na cabeça e dali não sai. Experimente dar sequência neste pensamento,pra ver o que acontece?! Tente enfrentar estas fobias, já tive alguns medos e quando aconteceu, não foi assim tão desastroso. Engraçado: não morri!!! Por pior que seja a perda, continuamos a viver. Perdeu o emprego, logo surge outro, busque outro. Uma batalha difícil é a perda de um querido.
Acho que a morte seria injusta, se alguns morressem e outros não, mas como no aspecto físico todos passam por isto, tudo bem, é normal. Perdas nos relacionamentos também são normais, aliás, não são perdas, na verdade, está te livrando de pessoas que não são pra você, e que te fariam mal, mesmo que hoje não perceba, por estar apegado à beleza física, um dia perceberá que aquele relacionamento não te faria bem no futuro. Quando algo te amedrontar, aperte a tecla de pausa, respire fundo e pergunte: Medo, o que você faz aqui?” Eu não te escuto mais, você não me leva a nada”. Vá para um lugar seguro na sua mente. A respiração alivia estes temores, faz a mente ficar no seu devido lugar. Quando a dor do apego aparecer, também respire fundo, solte. O que é pra você, não vai para o vizinho!
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • batalhas • 2 • Tags: medos, traumas