O gatilho da auto-rejeição

Foto de Paulo Sérgio Santos

Como sempre relato nas crônicas, as minhas experiências acabam por vir parar aqui no blog. E nem é pra me exibir, mas para quem sabe contribuir com alguma pessoa.

Hoje vivenciei uma situação que vou chamá-la de gatilho da auto-rejeição.
Enviei um mimo à uma pessoa,  e ela me disse, que não gosta destas coisas. Era uma manifestação de carinho da minha parte. Logo, me veio aquela sensação desagradável. Tipo: ” dei um fora”. Às vezes achamos que estamos  agradando e na verdade, importunando.

A noite ao ler um livro sobre carisma, simpatia,  e como surge a antipatia, me ocorreu que eu irritei aquela pessoa com as minhas ações. Talvez não estivesse num bom momento. Um outro ponto é que  pode ter desencadeado em mim o gatilho da auto-rejeição.

Um gatilho, vem de problemas não resolvidos na infância. E que quando adultos, vivenciamos uma situação,  e esta nos leva aquele momento em que o tal gatilho foi registrado.

Uma rejeição intrauterina, ou qualquer outra situação relacionada, mas que foi importante  para aquela pessoa,  que sofre deste problema, faz com que se instale, ou que em momentos específicos sejam acionados estes gatilhos.

Ao ouvir que a pessoa não gostou, então,  acendeu o sinal de alerta. ” Deu ruim”. O gatilho foi acionado, logo, bate o desconforto. Vergonha? Sei lá…

Melhor se não tivesse enviado o tal mimo. Fui digerindo a tal situação ao passar das horas.

Posso ter sido chato, ou a pessoa nem se tocou que pode ter me “machucado”. A tal pessoa não quis ser indelicada, apenas foi sincera. O que é um direito dela.  O problema  é meu se tenho gatilhos..

Por fim, concluí  assim: eu quis apenas dividir  com a criatura um momento meu, que sendo importante, poderia de alguma maneira interessar a ela. Fiz o que o coração mandou e não tive a intenção de incomodar.  Se perturbei, que me perdoe. Tomara que a tal infeliz, não leia esta crônica.

Pude observar um gatilho a ser trabalhado. Li sobre o assunto, aprendi um pouco mais e aqui estou no meu “desabafo- crônica”, a contar isto aos meus leitores.

Não sou psicólogo pra me aprofundar nos gatilhos mentais e emocionais,  mas ao relatar isto aqui, fiz a minha terapia e estou bem.

Dica:

Não deixe de fazer o que gosta, por causa da opinião dos outros. Quem não sabe apreciar um mimo,  não sabe apreciar a si mesmo.

Ao dar um mimo à alguém  mostrei meu bom coração,  meus sentimentos nobres.

Ao compartilhar experiências,  fui altruísta,  não guardei pra mim. Ofereci cultura  e novas visões à outras pessoas.

Não precisamos da aprovação de ninguém pra viver, não é mesmo?

Pra encerrar: ” às vezes a gente não gosta da gente e acha que os outros também não gostam  e nos escondemos como um bichinho doente. Pense nisto!

Continue respirando…

Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.

Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com

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