A ilusão do livre-arbítrio

Imagem extraída da internet

Eu sou um estudioso de vários assuntos relacionados à vida cotidiana, e de vez em quando me surgem assuntos, que mexem com a mente das pessoas e ainda com certos dogmas há muito arraigados na alma humana.

Pois bem…

No meu entendimento, não temos o livre-arbítrio. Por mais que isto nos tenha sido ensinado de alguma forma em instituições religiosas, a verdade é que só o temos a nível de consciência.

Vou dar alguns exemplos e cada um deles, poderá servir para alguém, no seu devido patamar de evolução.

Hoje pela manhã, vi um post numa rede social, que o criador da máquina de lavar, seria um senhor chamado Alva John Fisher. E nos caracteres, perguntava por que as mulheres não idolatram este inventor? Muito provavelmente por que não o conheceram e nem à sua história. Os movimentos feministas jamais permitiriam isto. Aí está um dos exemplos. Há interesses por trás da verdade.

Muitos líderes religiosos não têm a sua vida pregressa aberta a todo o mundo, também por motivos parecidos. Então, não se conta, por que não tendo a informação, pode-se dominar as pessoas por mais tempo. Neste caso, nem todos estão prontos pra ter a verdade e outros não a querem.

O livre arbítrio existe apenas na consciência, ou seja, nesta faculdade da razão, de julgar o que é certo ou errado, pra si e a atitude de pensar e interagir com o mundo exterior.

Vamos a outro exemplo: Você entra numa loja e tem a sua disposição quarenta modelos de vestidos, e a vendedora diz à você que, fique à vontade pra escolher, que a decisão é sua. Tudo bem… tem estes modelos todos e irás escolher a partir destes. Tem o livre arbítrio? Não.

A escolha será feita, a partir daquilo que já foi escolhido por alguém, em algum momento.
Qualquer escolha que se faça, trará lucro pra loja, atendendo as necessidades de pagar salários, comissões, impostos e todos os encargos do negócio.

Vamos fazer outra tentativa de entendimento…

Quando Moisés governava, antes da vinda de Jesus, imperava a lei Moisaica, que dizia que se cometêssemos pecados, seríamos castigos por Deus. Ora, neste tempo a criatura humana era muito tosca, quase animalesca. Precisava-se de algum controle e que este controlador fosse temido. E foi imposto uma série de leis, que deveriam ser seguidas, sob pena de alguma punição severa. De novo o livre arbítrio é posto, porém com restrições.

O livre arbítrio está em acordo com os interesses das instituições que governam. Seja na política, religião, futebol, escola, família, enfim, em tudo.

Alguns dogmas foram impregnados na nossa mente, nos primórdios da humanidade, e ainda hoje, estão presentes como verdades, que não se pode discutir. Então, aqueles que foram vítimas destes pensamentos e que ainda não se libertaram, estão vibrando, lá nos tempos do início da civilização.

Muitas pessoas foram queimadas vivas nos tempos da inquisição, pra deixarem de acreditar em tais “novidades absurdas”.

Não nos cabe o julgamento, mas precisamos estudar e evoluir, por que o tempo urge.

Por dogmas podemos entender a “educação” que nos foi dada em tempos idos e que não se discute. São preceitos, pontos fundamentais, que nos foi dado como verdade absoluta, e que tem de ser assim, acabou e ponto final.

Não podemos mais ter tabus, ou estes precisam ser discutidos e serem revistos. E pra se livrar destas “sujeiras” incrustadas na nossa mente, temos de estar dispostos, por que mexe com muita informação antiga, e por vezes não vamos nos lembrar e nem querer tocá-las.

Por fim, um exemplo de livre arbítrio engessado…

Henry Ford ao criar o automóvel, disse: “todos podemos escolher a cor carro, desde que esta seja preta”. A explicação da época, é que a única cor que secava rapidamente em escala industrial era o preto.

E aí… você ainda acredita em livre-arbítrio?

Continue respirando…