Por falar em humildade

Imagem extraída da internet

Assisti alguns vídeos de personalidades importantes, dentro do espiritismo, e tive a imensa vontade de falar sobre humildade. Não poderia falar por mim mesmo, por que não sou humilde de caráter, isto ainda é um exercício pra mim. Então, apenas reporto a casos de pessoas que são verdadeiramente humildes, e que nos deixaram grandes exemplos.

Dia 18/09, 21 assisti um vídeo de um palestrante que se referia e Chico Xavier como uma das pessoas mais humildes de coração que já vimos na terra, e que as pessoas ao procurá-lo, apenas tentavam saciar a saudade de Jesus.

Numa destas experiências que só uma pessoa como ele poderia ter vivido, conta a passagem de Jorge, uma historinha real. Jorge era negro, vivia às margens da sociedade, não tinha acesso a banhos rotineiros, nem à alimentação adequada, muito menos à uma residência digna. Toda vez que se deslocava à casa espírita, isto mais parecia uma viagem, dado que morava muito longe. Fazia isto a pé, sendo muito pobre. Comia quando alguém lhe dava alguns trocados na rua. Tinha uma ferida nos lábios, que vertia sangue quando sorria, por que, ao sorrir os lábios se dilatavam e a ferida ficava ainda mais exposta. Verificava-se que Jorge era alguém que gerava certa repulsa, pela forma como se apresentava, e o cheiro que exalava da boca e do próprio corpo.

Por sua vez, Chico Xavier, nunca se mostrou incomodado pela presença do tal Jorge. Pelo mal cheiro ou pela ferida e pela maneira como se mostrava. Despendia vários minutos ao Jorge e ainda pedia que este declamasse os seus versos. E tinha um que era o favorito.

O próprio palestrante que narra a história de Jorge no vídeo, disse que sempre pensava em levar uma camisa, ou ainda uma botina ao Jorge, mas nunca o fez.

Certa noite muito fria, Jorge fez a sua passagem e contado por Chico aos demais em Uberaba, que o próprio Jesus, veio ao seu encontro buscá-lo, e ao recolhê-lo saiu volitando na direção do plano da luz. Num dia destes, que se seguiram à narrativa, o palestrante em questão conta que teve a sensação de que o amigo Jorge veio até uma sala onde ele estava e disse:” conta a minha história pra eles, siô”! E que a expressão “siô”, quer dizer “sinhozinho”.

Me emocionei muito ao ver este vídeo, com esta história linda, de humildade de Chico e do tal Jorge, que só conheci por este post da rede social. Vejo sempre este tipo de material, justamente pra que eu me torne mais humilde de coração e de caráter. Por que sentindo odores fortes de seres que vivem nas ruas, que são nossos irmãos, realmente tem de ter estômago e boa vontade pra suportar. Mas, estes indivíduos, que se encontram nesta condição, são irmãos em espírito, estão vivendo a sua experiência na carne e ainda proporcionando lições à tantas criaturas como eu e você. Não julguemos os nossos semelhantes, quem somos nós pra isto? Não somos juízes, somos seres humanos, e pra tanto temos de ajudar e não julgar. Pra encerrar esta crônica, estando num parque aqui da minha cidade, um grupo juvenil estava realizando um trabalho de conscientização sobre o setembro amarelo. E eles adotaram esta frase: ” Não te julgo, te ajudo!

Apontar o dedo é mais fácil, não precisa ser melhor que ninguém, basta ter um dedo em riste e isto qualquer indivíduo que tenha um, pode fazê-lo. Façamos mais que isto. Ajude!!!

Continue respirando…