O romance que o espírito queria ler

Imagem extraída da internet

Fui estar com pessoas do meu conhecimento, e após o jantar, rumei para casa, senti sono, mas sabia que não devia dormir. Ao me deitar, apenas cochilei. Desperto, percebi que não voltaria a adormecer. Tentei fazer algumas atividades, mas não as concluí. Lembrei de uma vela, acesa em outro cômodo do apartamento. A levei junto com um incenso de sândalo para a cozinha, sempre que as acendo, peço que Nossa Senhora Aparecida, seja a sua guardiã. Diante da minha, fiz uma breve oração. Perguntei o porque de estar sentindo aquilo, com pensamentos e atitudes derrotistas, que não me deixavam bem e sem saber que rumo tomar. No meu ritual, foi me sugerido ler, mas um livro que já havia iniciado, não me despertou interesse naquele momento. Fui ao local onde guardo os meus livros e comecei a olhá-los e escolhi um romance espírita intitulado: “Reflexos do passado”, romance do espírito Antonio Carlos, psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Este romance desde as primeiras linhas, já me prendeu e consequentemente, me trouxe calma. Uma trama que me atraiu e fez-me passar a madrugada lendo até por volta de quatro horas. Dois pontos a observar. Primeiro: tenho uma fé muito grande, que ao acender uma vela, peço que Nossa Senhora, seja a sua guardiã, colocando aí os meus objetivos, estes serão atendidos. Segundo: Acredito que algum irmão desencarnado, estivesse comigo, e que quisesse ter alguma orientação sobre o espiritismo, foi útil pra mim. Percebi ainda que o que eu estava sentindo era “reflexo do passado”, fui algoz, antes de ser vítima, criei aquilo que agora vivencio. Transmutei aquela energia, através da leitura deste livro. Vi ainda que a minha mediunidade aflorada, pede mais atenção e cuidado. Mais oração, leitura, estudos, cuidados com a saúde. O conteúdo deste livro reavivou-me, chamou a mim mesmo pra realidades gritantes, adormecidas. Precisava reviver esta emoção. Reativar algumas ideias conhecidas, mas não mais utilizadas. Os personagens do livro, me inspiraram a agir. Não permitamos que as lições do passado sejam inutilizadas. Cada vez que a depressão, ou os “labirintos mentais”ressurgirem à sua porta, reflita em ações que deixou de tomar, por conta da falta de fé ou esquecimento.
Quando me refiro a “labirintos mentais”, quero dizer daqueles momentos, em que não sabemos sair da situação, mas que o limite, só existe nas nossas mentes, então, podemos precisar de uma ajuda extra. Que pode vir de algo ou alguém invisível aos nossos olhos físicos, mas perceptível aos nossos sentimentos e emoções.

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