Da chuva um chuveiro

Imagem extraída da internet

Ontem conversando com a minha mãe,  que este ano completa 66 anos, ela me relatou algumas passagens da sua infância. Contou-me ainda algumas histórias que ela ouvia dos seus ancestrais. O que algumas pessoas da nossa linhagem experenciaram, e ao conhecer estas vivências, passei a entender o porquê  de serem assim, ou de agirem como agem.

Ela me contou que o seu pai, meu avô, era muito rígido,  e os castigava com muita frequência. Ao ponto de rasgar a sua orelha,  numa agressão  vivida quando ela tinha menos de oito anos de idade.

Ainda me contou que soube através de outras pessoas mais velhas, da família, que um determinado tio,  quando criança era amarrado num tronco pelo seu próprio pai e este o batia, como faziam com os escravos. Usavam objetos de couro seco,  trançado como rabo de tatu, relhos e soiteiras. Estes instrumentos causam muita dor. Quem já viu alguma novela de época ou filmes deste período, consegue entender melhor.

Estou relatando aqui experiências que foram vividas pelos antepassados, no século passado, mas ainda muito próximo da gente.

Agora eu entro no assunto principal da crônica.

As pessoas passam aos outros aquilo que aprenderam,  que receberam. Se receberam ódio,  transmitem ódio.  Aqueles que receberam amor, assim passam aos seus descendentes , amor. Não podem dar o que não receberam, porque não o tem.

Então, muitas atitudes estão gravadas na genética das pessoas.  Uns já consideram normal tais atos. Outros mais evoluídos,  cessam estas ações e não tratam os seus filhos como foram tratados.

Um outro ponto desta crônica,  mas ainda dentro do assunto:

Indo pra fazenda da familia, fui surpreendido pela chuva forte e contínua. Pois bem, de uma chuva, podemos transformá-la num processo de purificação.  A chuva tem o poder de lavar as energias ao nosso redor, e de purificar também a nossa aura.

Tive pesadelos na noite anterior e me acordei nervoso.

Logo, já aproveitei para limpar isto tudo da minha vida, da minha aura e pedir que a chuva levasse tudo do meu redor, que não fosse bom pra mim. Como também purificasse a nossa genética,  limpando tudo aquilo que está  gravado na nossa mente e no nosso coração.

Os pesadelos são resultados daquilo que está gravado na mente. Sejam medos, angústias, ou qualquer outro sentimento negativo. O inconsciente dramatiza nos sonhos.

Pedi pra chuva que transmutasse tudo aquilo que eu estava sentindo, que me agoniava. Mentalizei paz,  amor, perdão e harmonia.

As pessoas correm da chuva, ao passo que deveriam se aproveitar dela, da sua energia.  Da chuva,  faça um  chuveiro.  Lave-se de sentimentos ruins. Cure-se de qualquer dor. Harmonize-se com a natureza, sua ancestralidade.  Equilibre o próprio ser, fazendo de vez em quando a sua purificação,  “seja na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê”.  Verso de uma música brasileira de muito sucesso.

Continue respirando…

Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.

Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com

Deixe a sua opinião, sobre esta crônica, no balãozinho acima da figura , e também deixe um curtir nesta página, no texto que você leu e gostou. Podes ainda compartilhar nas suas redes sociais.