set 13 2014
Minha avó, mãe, ama…
Recentemente “perdi” minha avó Alaídes, tinha mal de Alzheimer, e teve também um AVC, que o deixou hospitalizada por alguns dias. A nossa relação sempre foi muito boa, sou o neto mais velho, e tive o prazer de conviver com ela, por vários anos da minha infância. Neste período quando tinha algum mal- estar, ela fazia alguns chás com ervas, que não eram medicinais, mas que nos curavam, o que na verdade, curava, era o seu amor, que era imenso, como amor de mãe, acrescido de mel. Ela me ensinou a perdoar, ter fé, e seguir a vida de cabeça erguida, porque é assim que vivem os verdadeiros heróis, não aqueles que se julgam superiores, mas aqueles que o são, mas que não demonstram, por tamanha simplicidade. Minha avó era assim, enquanto passou por aqui, em 82 anos de vida. Não “batia” boca com ninguém, não gastava saliva, pra ofender, e nem magoar. Preferia se reservar, do que desfilar ego, ou sentimentos menos dignos. Quisera eu chegar nesta idade, e ter a sabedoria que ela alcançou aqui. Acredito que a vida seja eterna, e que Deus em sua imensa generosidade permita, que eu e ela possamos nos reencontrar na experiência terrena. Pelos estudos da espiritualidade, além de minha avó, foi minha mãe numa destas vidas, numa outra foi minha ama, quando ela foi escrava na Europa, e eu filho de família abastada financeiramente, cuidava de mim zelosamente, me erguendo pelos bracinhos.Quem tem avó, deve curtir muito, amá-la, respeitá-la, e aproveitar ao máximo os seus ensinamentos. Que Deus receba a minha avó Alaídes no plano espiritual da luz, e a conduza por caminhos de paz! Que assim seja.
Continue respirando…
set 22 2014
Descobertas de um feriado
Era 20 de setembro, e eu pensei o que fazer? Não iria viajar, logo veio a resposta. Vou ao aeroporto de Porto Alegre, Salgado Filho, passear, levo papel, lápis, e posso escrever um pouco mais do meu romance, que devo lançar no fim de 2015. E assim lá fui eu, gosto de ver os aviões, me fazem “viajar”, eu sonho acordado vendo aqueles aparelhinhos. Fiquei observando pousos e decolagens, assim como também escrevi umas quatro páginas do meu romance. Ao retornar já era noite, e resolvi usar o aeromóvel, que liga o aeroporto a estação correspondente, e fiquei muito impressionado, “aquilo funciona sozinho”? Pelo menos, não vi ninguém pilotando. E o que é ainda mais maravilhoso, usa-se a mesma passagem do aeromóvel para o trem, saí de Porto Alegre, fui até Novo Hamburgo investindo apenas 1,70. É organizado, limpo, funciona bem, e é seguro. Esta crônica pode parecer propaganda política, mas não é, não suporto este governo. O aeromóvel saiu do papel e é bom. Voltando ao meu passeio, fui ao aeroporto, com o objetivo de ter um novo cenário pra escrever, manias de escritor. O ambiente é bom, consegui escrever algumas páginas, foi como diversão, salvo algumas pessoas conversando alto, o restante do passeio transcorreu tudo bem, mas serve também pra aumentar a minha tolerância. Ah, tomei um café bem caro, mas usar a mesa, e não dar nem um lucro ao ambiente, achei inconveniente. Escrever tomando um café, num ambiente chic , pousei de bacana!
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Feriado • 1