out 2 2014
Vida de escritor
A vida de escritor é pelo menos interessante, pra não dizer “engraçadinha”. Como escrevo à noite, e realizo muitas palestras normalmente também à noite, acabo dormindo durante o dia, ou numa parte dele. Pois bem, acordei, abri as portas e janelas, tomei meu café, e bateu aquela ansiedade disfarçada, do tipo: “estou com vontade de algo, mas não sei o que é”. Sai pra caminhar, e não era isto, passei na feira, achei o que queria, mas meu mentor, me tirou dali, e não comprei nada. Voltei pra casa, e iniciei uma lista de supermercado, mas não a completei, busquei outras alternativas, e nada me satisfez, daí me lembrei que sou escritor, que estou preparando dois livros, um de crônicas, e um romance. E, nesta crônica, que você está lendo, já é a segunda que transfiro ao papel, a outra será exclusiva do livro, as duas em menos de 10 minutos, e ao encerrar a primeira a “minha ansiedade” já tinha passado. Existe um ditado que diz: “tá nervoso, vai pescar! No meu caso é diferente. Estou ansioso, vou escrever! Procure no seu caso, o que te deixa nervoso, ansioso, mas não use nestas horas o cartão de crédito, cheques, ou algo que engorde, e nem estrague os dentes. Busque algo natural. Ah, também não tomei maracugina, mas estou calminho, calminho…
Continue respirando…
Helio L. Musskopf
4 de outubro de 2014 @ 0:38
Não sei como funciona, mas quando recebo aquele e-mail do Diretor do Jornal da Lomba Grande, dizendo: Helio, hoje à tarde vamos fechar a edição, tua coluna está pronta, podes enviar por e-mail?
Aí coloco uma certa orquestra a rodar (da qual tenho uma coleção de 14 CDs – Anthony Ventura) e vou pro teclado…”Sobre que escrevo desta vez?” – me pergunto. E não sei vindo de onde, simplesmente algo flui – do Cosmos? do Universo? de Deus? – não sei. Acredito que estou sendo apenas ‘canal’. Uma hora depois a minha coluna está sendo diagramada lá no jornal.
Só não entendo ainda, por que não pego um caniço, quando dá vontade de pescar… E assim vamos continuar a nossa Semeadura, procurando lançar sempre Boas Sementes, nem tanto de esperança, mas de certezas…