jun 14 2015
Engenheiro de obras prontas
Eu gosto de pessoas, acredito nelas, e por isto, quero cada vez mais investir nestas pessoas. Investir em treinamentos, palestras, aulas, cursos, e por aí afora. Preparação de pessoas de um modo geral. Nas empresas existe uma indústria de advertências. Cada erro cometido, gera um papel assinado, que já fez parte de uma árvore, que depois de um longo processo, se torna papel. Pra quem não gosta de pessoas, então, que goste de árvores, treine pessoas, e respeite pessoas, e aí, não precisamos derrubar árvores pra dar advertências vindas do ego. As pessoas que estão errando têm problemas escondidos, nem que seja um amor que não “rolou”, uma dor que não foi curada. Uma emoção que não foi tratada de forma adequada. Treinar bons jogadores não constitui mérito nenhum, ao passo que, fazer com que o Joãozinho , aquele de todas as piadas, se transforme num aluno nota 10, aí sim, há méritos. A bem da verdade, a escultura já está pronta, o escultor precisa “apenas” tirar os excessos, ou seja, a parte grosseira que envolve a arte em ai. Eu vejo muitos engenheiros de obras prontas. Quando a criança é pequena , e feiosa, ninguém a quer, mas depois que se torna, numa modelo de milhões de euros, logo, aparecem os pais, todo orgulhosos. Não contribua com a indústria de advertências, ajude pessoas, todos somos inteligentes, apenas com as nossas limitações peculiares.
Continue respirando…
jun 21 2015
O fabuloso senhor Elton
Encontrei na empresa onde trabalho, um cidadão muito simples, de hábitos comuns, mas este novo amigo, que surgiu de “senhorzinho” fora da casinha, me ensinou a melhorar as minhas atitudes, ao me mostrar que fui pré-conceituoso, quando o julguei, menos que a mim mesmo, ao passo que ele, com sua simplicidade, me conquistou, e me fez escrever esta crônica. O nobre amigo me ensinou uma nova lição. Logo que chegou, me fez lembrar que já o havia visto em outra cidade. Então, lhe ofereci um café, e até o servi, já que demonstrava simpatia. Ao que ele me aceitou, e agradeceu. E, arrumando a sua bolsa, ele foi me contando da sua vida. Disse que a cidade boa é a gente que faz, que se daria bem em qualquer lugar. Que entrega panfletos, ganha algum dinheiro com este trabalho, mas demonstrou sabedoria, e simplicidade ao mesmo tempo. E, aos poucos eu vou aprendendo as minhas lições, não preciso de títulos, nem de muito dinheiro, apenas o necessário. Queria que estas palavras chegassem a grande números de pessoas, pra quem sabe, juntos tornarmos este mundo só um pouquinho melhor. Não por méritos meus, já que não os tenho, mas pra não ver tantos infortúnios ao meu redor, e nem ver meus irmãos de espírito em ruínas, nos planos inferiores. Senhor Elton, conforme me contou, é uma mescla de descendentes de alemães, “morenos” e italianos, não sabe deste texto, mas que o seu espírito iluminado continue inspirando outros escritores, cheio de boa vontade como eu, e que Deus abençoe o Sr. Elton.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Elton • 0