ago 21 2015
Faça o que eu falo
O ditado já é antigo, faça o que eu falo, e não, o que eu faço, e isto, é uma das piores máximas, que o ser humano usa, há muitos séculos. Nós somos melhores professores, quando ensinamos certo, e nós mesmos agimos desta maneira. Nossas palavras, devem ir na mesma direção, dos nossos atos. Caso isto não ocorra, terá pouco efeito o nosso discurso, palestra, ou qualquer outro tipo de comunicado. Ao passo que, quando agimos em conformidade com as nossas palavras, estas saem das nossas bocas magnetizadas. E realizamos através da nossa comunicação, obras maravilhosas. Sempre que vejo profissionais, se escondendo no local de trabalho, mas aplicando discursos furados, eu penso que estes gastam uma energia muito grande pra agir assim, ao passo que usando as suas forças pra resolver situações úteis, fariam muito mais, e melhor, com resultados positivos para as companhias que representam , e para si próprios. As pessoas querem o salário no fim do mês, querem estar empregados, mas realizar um bom trabalho durante o mês, aí já é, “outros quinhentos.” Do tipo: “eles fingem que me pagam, e eu finjo que trabalho.” O mercado de trabalho, está bastante carente de bons profissionais, há vagas, e não profissionais. Quando falo de profissionais, falo também de caráter, não só a qualificação técnica.
Continue respirando
ago 26 2015
A meia suja
Lendo uma coluna do jornal, de repente, me lembrei que neste dia, tinha aula, que aconteceria numa outra cidade. Deu aquele friozinho na barriga. Na hora ocorreu um misto de vontades. Fiquei analisando as possibilidades. Estava chovendo, mas tinha carona. Estava de folga, mas ainda cansado, tinha jogo do Grêmio, mas a aula acabava bem antes. Até que me lembrei que tinha lavado as roupas, e com elas todas as minhas meias. Então, agora a minha desculpa estava perfeita. Não tinha meias limpas. Não fui à aula, mas lendo ainda o meu jornal, veio a lição do dia: se quisesse mesmo ir à aula, teria ido a pé, de ônibus, com os pés descalços, ou de sapato sem meias, chinelo, ou qualquer outra forma possível, e que se dane o mundo, e as suas opiniões. Moral da historinha: não queria ir, e achei uma bengala pra me apoiar. Mas, fui além na reflexão, quando queria realizar o meu sonho de ser locutor de rádio, saí do interior, pra cidade grande, e fui abrindo portas, trabalhei por mais de vinte anos no rádio. Ainda refletindo, sei que muitas vezes falta vontade, determinação, disciplina, e ainda me ocorre a seguinte fórmula no pensamento: q.q. + d.d.=p.r. , traduzindo: quanto queremos mais determinação e disciplina, igual a projeto realizado. Olha, não é difícil, mas trabalhoso. Na situação do rádio, rezei, falei com pessoas, me joguei de corpo e alma, sofri, chorei, esperneei, mas realizei. Pra encerrar a crônica das meias sujas, deixo a seguinte frase de efeito:”quem quer fazer busca meios, e quem não quer busca justificativas”.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Meias • 0