maio 18 2016
Minhas melhores crônicas
Na avaliação particular, sobre o meu próprio trabalho, como escritor, acredito que as minhas melhores crônicas, foram escritas em momentos, em que eu não estava bem. Isto aconteceu, porque retratei no papel aquilo que eu estava sentindo. As minhas emoções mais doloridas, resultaram em textos, publicados no meu site, jornais, revistas. Não quero sofrer, pra escrever bem, mas é nestes momentos, que flui, onde os sentimentos se transformaram em boas lições. É também um desabafo, e ainda pode contribuir com outras pessoas, dividindo experiências. Não tenho vergonha de dividir emoções, decepções, traumas, por que tudo é experiência, e me trouxe algum crescimento. Levamos uma boa parte da vida aprendendo e uma outra parte colocando em prática, o que foi apreendido. Se, assim não o fizermos, teremos de viver de novo estas lições. Não quero repeti-las, por isso, ajo de tal forma. Quando vamos ao médico, não podemos esconder dele, as nossas dores e sofrimentos. Assim não poderá nos tratar, e nos ajudar a resolver o problema. Ao ir ao doutor, “chore as pitangas”, conte tudo, e não esconda nada”. E para aqueles que acham algo de anormal, sejam verdadeiros consigo mesmos, comigo não precisa, todos já passaram por maus momentos, ou passarão, e ainda poderão repetir lições, se não compreenderam o que lhes aconteceu. Não vire mais um resmungão no mundo, mas trate as suas feridas. Os melhores textos que escrevi, brotaram dos meus problemas, sofrimentos em que presenciei, e é claro, tirei bons frutos disto. Observe o que você extraiu dos seus sofrimentos, pra não precisar revivê-los.
Continue respirando…
maio 26 2016
Entre a terra e o céu
Lendo o livro que dá título à esta crônica, da coleção André Luiz, num certo capítulo, uma mãe realiza a leitura do evangelho com os seus filhotes. Um deles pergunta à esta mãe, por que Jesus ensina, que devemos perdoar infinitamente. A mãe esclarece à criança, com vários exemplos, os motivos do perdão, e o que acontece quando atingimos tal estágio, pela sua grandeza. Observa-se na leitura, que para a mãe, é de grande dificuldade esclarecer os filhinhos, diante das suas perguntas, levando em conta, os problemas por eles vividos, e ainda a sua função de mãe cristã, querendo orientar ao seu filhinho dos ensinamentos em questão. O pai desta família, os havia abandonado, e tinham perdido, um irmãozinho que desencarnou. A leitura deste livro até o presente momento, me trouxe grande alívio para o coração. Neste mesmo dia, eu tinha passado por alguns episódios, que me deixaram insatisfeitos. O pensamento do livro, passado por aquela mãe, me trouxe grande ensinamento. Naquele momento refleti, respirei fundo, e aqui estou contando para os meus leitores, esta pequena experiência,mas de grande valia. Somos pequenos, diante do universo, e a vida é passageira, pra levarmos no coração mágoas, e sentimentos ruins. Mais leveza nas palavras, e sentimentos. Ampliemos o entendimento sobre as situações rotineiras, para que a vida não seja um fardo, e sim, algo divertido, como se estivéssemos num parque de diversões, onde qualquer esforço, não nos causa aborrecimentos, justamente porque o encaramos com satisfação, e alegria. Entre a terra e o céu, estamos aprendendo, o que ainda nos resta nesta jornada evolutiva.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Terra • 0