nov 8 2016
A quem interessa o mimimi?
As redes sociais, ultimamente têm-me inspirado a escrever, seja, pelas poucas frases úteis, que eu leio, ou por ações desagradáveis, que os usuários ainda insistem em postar. Pra usar melhor uma determinada rede social, comprei uma edição publicada por eles, no intuito de desenvolver melhor as ferramentas, conhecer o que está a minha disposição, ao ser um usuário do tal site. Numa das primeiras páginas, a publicação se refere àquilo que não se deve fazer, ou postar, como os tais “mimimi”, indiretas, piadinhas de mau gosto, sempre endereçadas a outros.
Eu não quero saber sobre relacionamentos infelizes, dor de barriga, ou qualquer outra situação da vida particular, das criaturas por hora insatisfeitas com as suas vidas, afinal eu já tenho os meus “mimimis” e não os publico. Vão se tratar. Existem muitos terapeutas sem trabalho, tendo tanta gente fora da casinha no mundo. Use as redes sociais, pra divulgar informações úteis à sociedade sobre saúde, economia, política ou ainda algo que some na vida dos usuários. Poxa, a própria rede social, nos adverte à maneira de usá-la. Não perca tempo com chatices, que só interessam a gente desocupada. Se algum velhaco não te pagou, entenda-se com ele. Está com dor vá ao médico. Eu já bloqueei algumas pessoas indesejáveis, indefesas, vítimas do mundo, que não conseguem resolver os seus ”pepinos” e usam estes espaços pra “muro de lamentações”. Não quero ver fotos de animais mortos, não me interessa saber de assaltos a bancos, de qualquer outro acidente, ou mesmo “mimimis de gente infeliz. A estes eu digo: procure ajuda profissional, uma casa espírita, um terapeuta alternativo, mas não as redes sociais. Quer chamar a atenção? Faça uma boa ação todo dia. Salve a vida de alguém, ou até mesmo de um animal. Ou em último caso, pinte o bumbum de vermelho, saia gritando na rua, por favor, não estrague canais de comunicação com o seu besteirol. As redes sociais são úteis, mas tem gente desmiolada fazendo mal-uso destas plataformas.
Continue respirando…
nov 14 2016
Atitude de cachorro
Uma criatura ao comer carne de frango, após consumir toda a carne, deu-se a chupar o osso, oferecendo aos demais, todo aquele barulho desagradável aos ouvidos, além do que, o quanto é nojento ver isto.
Pude analisar o desrespeito aos demais, a falta de educação à mesa, ao próprio alimento, sendo que tínhamos uma refeição farta, ao passo que alguém se presta pra chupar osso, deixe isto para os cães! Não consigo alcançar este nível, pra entender, que prazer teria um ser humano, ao chupar um osso.
Seja qual for a falta: de educação, moral, ou de espiritualidade, considerei a tal atitude, muito abaixo dos níveis permitidos em sociedade.
Por ter um pouco de intimidade com a criatura, tentei fazê-la entender o tamanho da falta de modos, mas isto foi impossível. Resolvi, então, sair do ambiente e mais tarde, já refeito da tal cena, refleti e resolvi escrever esta crônica. Estamos sujeitos a presenciar estes acontecimentos na família, no restaurante, no refeitório da empresa, enfim, em qualquer lugar na hora das refeições. As minhas crônicas são voltadas para o cotidiano, do ser humano, mente e espiritualidade. Após o meu constrangimento, pensei: o ser humano existe pra ser amado, entendido, apreciado nas suas melhores qualidades. Cabe à mim os melhores sentimentos. Vou amá-los, mesmo que, um porco no chiqueiro tomando lavagem, seja mais educado, que um ser humano, comendo à mesa, junto com outras pessoas.
Tolerância, amor e um pouco de educação não fazem mal a ninguém. Chupar osso à mesa deve ser cultura, ou a falta dela. Deixem isto aos cães de rua. Mas, continuo amando a tal pessoa, apesar da sua falta de etiqueta à mesa. Entre ser surdo e ter de ouvir estes barulhos, entendo que é melhor ter boa audição.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Osso • 0