fev 27 2017
Desembale menos
Mais uma parte deste assunto, onde existe até uma campanha, que propõe a economia, simplicidade, conseqüente melhoria de vida. Mas, por que eu estou escrevendo sobre este tema? Pelas experiências vividas, fui levado a ter esta atitude prática, em minha vida. Temos a tendência a querer tudo do bom e do melhor, a mídia inclusive, nos conduz a esta atitude. Não é errado, desde que não ocorra um consumismo exagerado. Temos de pensar pela própria cabeça. Ao realizar mudanças de casa ou apartamento, percebemos quanta quinquilharia carregamos ao nosso redor sem importância. Guardamos até panfleto, que pegamos na rua. Ao ter as minhas vivências, hoje concluo que posso ter menos roupas, menos calçados, posso comer menos e outra ideia bacana, que é desembalar menos e descascar mais, ou seja, consumir menos produtos industrializados, mais alimentos plantados, sem agrotóxicos. Podemos residir em lugares mais simples, gastando e investindo menos dinheiro, este valor que sobra, podemos usá-lo para estudar ou ainda investir em outras prioridades. Acredito que usando menos, podemos viver mais e com saúde. A vida mais leve me traz menos preocupações. Tenho a cada dia, refletido mais sobre isto, também sendo conduzido a esta filosofia do menos por mais e vice-versa, conforme o contexto.Vamos pensar mais neste assunto? Eu estou envolvido nisto dos pés a cabeça.
Continue respirando…
fev 28 2017
E o Oscar vai pra quem
Em tempos de Oscar, me ocorreu escrever algo usando este título. Mesmo que o assunto principal, não seja este, mas pra não deixar o trocadilho passar em branco, nesta crônica, uso este título. Já li um livro sobre as teorias de Charles Darwin, cientista inglês, onde ele diz que, os que sobreviverão aos tempos mais rudes, não serão aqueles mais inteligentes e fortes, mas os que têm mais capacidade de se adaptar as mudanças. E aqui estou eu, cidadão do mundo, com a sina de andarilho, vivendo um tempo numa cidade, outros tantos em outras e agora, chegando a mudar de estado. Ter vivido em vários ambientes diferentes, me trouxe aprendizado, acabei por desenvolver um pouco mais a tolerância e as minhas capacidades. Não acredito que tenha valido a pena no aspecto financeiro, mas como dinheiro a gente deixa aqui mesmo, não leva com a gente, ao partir desta vida, o que mais tive de lucro, foi o que compreendi. Acabei por desenvolver a resiliência, que é a capacidade de se superar e se recuperar das adversidades, tornando-se mais elástico, mental e espiritualmente. Vivi em regiões de descendentes de italianos, alemães, brasileiros puros, com pessoas cultas e outras nem tanto. Convivi com gremistas e colorados, com religiosos e ateus, com criaturas que só tem boca pra comer e ainda com tantos outros tagarelas. Tudo isto resulta em uma pessoa, que apreende a se adaptar, ou não aguenta o tranco. Acredito que já tenha quase apreendido esta lição, por tantas diferenças de culturas já presenciadas. Acho também que isto me será útil num futuro próximo. Hoje em dia, quando surge uma oportunidade, pra viver em outro lugar, de trabalhar em outra área, não exito, levanto acampamento e velas ao vento. Então, eu respondo a pergunta, feita no título deste texto: o prêmio vai pra quem têm capacidade, coragem pra mudança e atitude de empreendedor, que navega até que encontre um novo desafio.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Oscar • 0