Eu estava quase perdendo a fé na humanidade, quando brilhou uma luz no fim do túnel. Pensei: será que o certo é ser sujo, pra se ter o que precisa? Em muitas reflexões concluí: terei que aprontar. Acabei por dar ouvidos às pessoas sem préstimo e me permiti ser influenciado por asneiras. Quando finalmente chegou o dia, ganhei a minha carta de alforria, então, fui “libertado”, já que não queria mais aquele emprego. Eu explico: havia combinado com a gerência a minha saída da empresa, mas sem data pra isto acontecer, demorando dois meses e meio, vieram as dúvidas. E daí, assim como passou água por debaixo da ponte, também besteira pela minha cabecinha. A mente entra em ação e tome devaneio. Um dos pensamentos finais à minha cabeça foi: se eu tiver que aprontar pra ser desligado, então, é isto que forma pessoas desonestas, porque os sinceros e honestos são tidos como bobinhos. Durante o período de espera, mantive a postura que sempre tive, de ser correto, não fiz gracinhas e confiei na palavra de um amigo, que apesar de ser gerente, precisando defender as idéias da empresa, me ajudou na minha necessidade. Em vários momentos pensei no pior e me coloquei numa posição de menosprezo em relação ao trabalho, mas fui socorrido por alguns poucos anjos, que traziam alguma luz à mente. Ao final das contas, meu amigo cumpriu a sua promessa e aconteceu o que eu queria. Encerro as minhas atividades em Novo Hamburgo e reinicio em breve em Araranguá, Santa Catarina, com a esperança de um ciclo melhor, porque até aqui a pegada foi pesada pro meu lado. Quando fui embora pra Novo Hamburgo, fui cheio de sonhos, que não se realizaram, mas como a vida é feita de ciclos e processos, concluí mais um e já estou apto a enfrentar os próximos e como diz o gaúcho: “não tá morto quem “peleia” e tendo fé, esta não costuma falhar”.
Continue respirando…
fev 20 2017
Carta de alforria
Eu estava quase perdendo a fé na humanidade, quando brilhou uma luz no fim do túnel. Pensei: será que o certo é ser sujo, pra se ter o que precisa? Em muitas reflexões concluí: terei que aprontar. Acabei por dar ouvidos às pessoas sem préstimo e me permiti ser influenciado por asneiras. Quando finalmente chegou o dia, ganhei a minha carta de alforria, então, fui “libertado”, já que não queria mais aquele emprego. Eu explico: havia combinado com a gerência a minha saída da empresa, mas sem data pra isto acontecer, demorando dois meses e meio, vieram as dúvidas. E daí, assim como passou água por debaixo da ponte, também besteira pela minha cabecinha. A mente entra em ação e tome devaneio. Um dos pensamentos finais à minha cabeça foi: se eu tiver que aprontar pra ser desligado, então, é isto que forma pessoas desonestas, porque os sinceros e honestos são tidos como bobinhos. Durante o período de espera, mantive a postura que sempre tive, de ser correto, não fiz gracinhas e confiei na palavra de um amigo, que apesar de ser gerente, precisando defender as idéias da empresa, me ajudou na minha necessidade. Em vários momentos pensei no pior e me coloquei numa posição de menosprezo em relação ao trabalho, mas fui socorrido por alguns poucos anjos, que traziam alguma luz à mente. Ao final das contas, meu amigo cumpriu a sua promessa e aconteceu o que eu queria. Encerro as minhas atividades em Novo Hamburgo e reinicio em breve em Araranguá, Santa Catarina, com a esperança de um ciclo melhor, porque até aqui a pegada foi pesada pro meu lado. Quando fui embora pra Novo Hamburgo, fui cheio de sonhos, que não se realizaram, mas como a vida é feita de ciclos e processos, concluí mais um e já estou apto a enfrentar os próximos e como diz o gaúcho: “não tá morto quem “peleia” e tendo fé, esta não costuma falhar”.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Alforria • 0