Os meandros da lucidez

Uso aqui o termo meandro como curva, ou o caminho que percorre um ser humano até chegar a um determinado ponto. A lucidez ao meu ver, é conquistada e não nasce no indivíduo, ou pelo menos não é obra pronta, mas sim, um caminho de evolução. Quanto mais  a mente se desenvolve, aí está a lucidez.

Falar muito e recitar os textos sagrados, não evidencia senão a falácia,  ou discurso furado.

Então, vem a sabedoria popular e explica: “papo até passarinho tem”.

Devemos, portanto, agir consoante aos ensinamentos.  Ao mesmo tempo, em que o armeiro produz flechas que sejam retas, o sábio corrige a sua mente incerta e instável  difícil de corrigir e dirigir.

Qualquer que seja o mal que alguém faça  a quem odeie, o maior mal é o causado pela mente mal dirigida.

Precisamos estar atentos a nós mesmos pra não entrar na onda do ódio.

Melhor que mil palavras vãs,  é uma simples palavra que dá paz a quem a ouve.

Citadas estas frases, que juntei de um estudo da filosofia, entro a partir de agora no ponto em que detenho nesta crônica. As três salas.

Primeira sala: ignorância

Nesta primeira jornada é onde nos encontramos,  pouco sabemos, por antes não ter buscado a evolução.

Segunda sala: instrução

Neste estágio  estamos conscientes da busca,  queremos ler, estudar e decorar vários volumes, somando conhecimento.

Terceira sala: sabedoria

A sabedoria é o ponto onde saímos da fase estacionária, buscamos conhecimento e a colocamos em prática.

Nesta altura, é onde todo o ser humano deveria estar. Pondo em prática tudo o que aprendeu e verificamos que aprendeu, se realmente o executou. Fora isto apenas conversa a fiado.

Sem nenhuma substância ou validade. Como disse Helena Petrovina Blavatsky: ” honrai o ensinamento com a prática”.

Continue respirando…

Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.

Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com

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