Monthly Archives: novembro 2020

As minhas decepções

Imagem extraída da internet

As decepções (minhas?) Eu como qualquer ser humano tive mais uma decepção de tantas que já passaram. Amores, amigos, colegas. Seja lá o que for. Decepções nunca vem de inimigos, porque destes não esperamos outras atitudes se não estas.

Estava aqui dando uma atenção especial a minha respiração, além do normal, automatizada. E percebi que esta mais nova decepção, levou-me a uma nova ação de minha parte. Fui buscar melhorar naquilo que ainda poderia polir na minha pequena alma, pouco evoluída.

Tudo começou com a carência afetiva, ganhei atenção, era o que eu precisava, mas que não foi correspondida naquilo que eu queria. Tomei um não bem educado, mas ainda um não.

Durante alguns meses me iludi, buscando alternativas, quem sabe isto muda? Não mudou e piorou.

Até que a situação precisava ser resolvida de alguma maneira, e foi da pior maneira possível. Ou do jeito que dava. Desentendimentos, brigas, fofocas. Mesmo que alguém considere que tenha saído ganhando disto, ninguém lucrou nada.

A única pessoa que evoluiu foi aquela que aceitou a verdadeiramente evoluir.

Todos foram”usados” na tal encenação no teatro da vida.

Se todos são atores, não há porque ficar com raiva ou qualquer tipo de sentimento ruim. Isto tudo trouxe-me evolução.

Eu perdoo aqueles olhos que me acolheram, como também “amigos” que me deram bola nas costas, foram úteis nesta encenação. Sigam seus caminhos e torço que todos evoluam, como peço, que comigo também aconteça da mesma forma.

Evoluí ao perdoar, ao perceber que tinha ainda algo pra cuidar. Ao tomar atitudes de buscar terapia, oração, leitura e a prática do bem.

Não almejo a santidade, porque isto está muito longe de mim, mas posso subir alguns degraus na escadaria evolutiva.

Encerro este pequeno texto de coração mais leve. Perdoei!

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Minha mãe um heroína

Imagem extraída da internet

Me lembro de uma situação de quando era pequeno no inverno era muit frio, ao ponto de congelar lagos. E neste tempo minha mãe lavava roupas na água fria, ao vento gelado. Lembro das suas mãos em carne viva.

Não tínhamos conforto , tecnologia, ou outras benesses ao nosso favor. Era a vida como era nua e crua.

Éramos em cinco filhos pequenos, o pai não ajudava. Trabalhava fora e isto na visão dele, já era muito. Vinha de uma cultura machista.

Muitos problemas nos cercavam. Mais tarde veio a doença do meu pai, falência dos negócios, meu pai tinha amantes, ele faleceu em 2007. Minha mãe passou por tudo isto dentre outros acontecimentos ruins.

Os filhos apresentaram problemas e ela também passou por isto. Agora chega ao ponto de como está. Cheia de problemas de saúde.

Pode ter negligenciado em algum ponto?

Talvez, sim! Como cuidar de si mesma, mas o amor àqueles de sua família foi maior.

O ponto principal da minha crônica é a compreensão, entendimento, aceitação e perdão.

No lugar dela faria o mesmo ou pior.

Toda vez que eu a encontrar quero me lembrar dos seus problemas, foram estes que o deixaram assim como está hoje.

E quero lembrar-me ainda do mais importante, trouxe-me à vida!

Mãe, minha eterna gratidão.

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Antes só do que mal acompanhado

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Refletindo sobre amizades, a ideia ocorrida foi: aceite quem te aceita. Sempre foi assim. E dá certo. Aqueles que não te aceitam, vão ter inveja de ti. Irão criar animosidades pra afastá-lo de outras pessoas. Os amigos que te aceitam, irão suportar os teus defeitos. Te ajudar nos momentos difíceis. Orientá-lo quando for necessário. O ser humano é pequeno, frágil, e muitas vezes não sabe como reagir. Amizades são necessárias , importantes, mas em alguns momentos há de se pôr algum limite. Excesso de intimidade pode gerar problema. Nem todos saberão lidar com a intimidade. Por ciúmes, ou qualquer outra atitude mesquinha, estarão criando atritos, pra separar e ficar de dono do campinho. Pessoas pequenas de espírito são assim, precisam separar não conseguem unir. Ao unir podem perder espaço e não o querem.

Elas não conseguem perceber, que perderão mais agindo assim. Ou talvez consigam apenas naquele pequeno grupo. Não passam disto.

Humaninhos, todos que somos, precisamos somar e não diminuir.

Trocando de assunto, estou iniciando um novo processo. Vou começar a estudar e fazer sessões de constelação familiar. Acredito que terei bons resultados. Posso entender melhor a mim mesmo em primeiro lugar, e a partir disto, contribuir com relações mais saudáveis nas amizades, amores, família e colegas. A vida é um palco e nós humaninhos, os atores que encenam estas histórias, neste imenso teatro chamado vida terrena. Tendo a noção de que somos atores, não podemos levar para o lado pessoal, dado que os atores interpretam peças e não as vivem na vida real. A vida imita a arte, ou vice-versa. Um outro ponto é que às vezes nos comportamos como bichinhos doentes, como não gostamos de nós mesmos, achamos que os outros também não gostam, e nos escondemos pra morrer solitários. A constelação familiar explica muita atitude do ser humano mal resolvido. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Sabia que alguns “amigos” se afastariam da minha vida. Eu de minha parte não os perdi, a bem da verdade me livrei. O que é ruim não conta como perda, e sim como livramento. Que o tempo mostre o que deve ser mostrado a mim e a eles.

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