Idealizei uma viagem de bicicleta de 150 km, contei pra algumas pessoas próximas, ouvi opiniões diversas.
A minha bike é das mais simples, não é apropriada pra aventuras, não tinha até então, feito nada assim, foi o meu início, portanto, ciclista de primeira viagem. Eu tinha este desejo há bastante tempo, pude realizá-lo agora, por estar de férias. Saí de casa às 5:20 e cheguei às 21:40 horas, minha primeira dificuldade foi arrebentar a alça da mochila, logo, percebi que estava com peso demais. Ao pedalar pela BR 116, frouxou um parafuso no guidom, tendo levado uma chave 14/15, pude apertá-lo e prosseguir. Encontrei um acidente, como também belas paisagens. O Google aponta que esta viagem pode ser feita em 8:55 horas, outro grupo teria feito em 12 horas, eu a fiz em 16 horas, com o meu equipamento limitado, com bagagem, calor, chuva, aliás muita chuva, o que fez com que a bagagem molhasse e ficasse mais pesada. De 150 km de percurso, seguramente, 140 km são de subida. CHEGUEI! Cansei, sofri, pensei em desistir, mas aí, seria mais um fracassado, como aqueles que não queriam que eu fosse. A todo momento pensava, que estava realizando uma vontade antiga, que estava nesta busca, por que queria. Testei meu coração, pulmões, joelhos, pernas, minha mente e principalmente a minha vontade. A minha decisão de vencer, foi mais forte. Que chamem de orgulho próprio, de loucura, de falta do que fazer ou qualquer outra asneira, que lhes vier à cabeça. Eu chamo de prazer, de garra, decisão, fé. Não tive medo, por que me preparei, prevendo situações, que poderiam acontecer, por fim, não precisei de nada, além da minha própria energia. A moral da história pra mim é a seguinte: ao vivenciar as dificuldades do dia-a-dia, eu posso me recordar que já eliminei dificuldades piores, vencendo-as. Então, meus leitores amigos, bote fé nos seus sonhos, garra e decisão de vencer. Prepare-se, organize-se, pesquise sobre como realizar o seu intento e vá atrás. Faça como naquela fábula, do rapaz que subiu no pau de sebo “impossível”, quando foram entrevistá-lo, descobriram que era surdo, ou seja, ele não deu ouvidos ao que os medrosos, intimidadores e pessimistas de plantão lhes diziam. Tem muita gente querendo que você não faça, pra que seja mais um igual a eles, mais um depressivo, preguiçoso, frustrado, na verdade querem companhia no seu fracasso e na falta de resultados. A minha causa é a da vitória própria, não em cima dos outros, mas de mim mesmo. Com isto não venci ninguém, se não o meu próprio limite. Feliz 2018 a todos.
Continue respirando…
dez 31 2017
A vontade que realiza
Idealizei uma viagem de bicicleta de 150 km, contei pra algumas pessoas próximas, ouvi opiniões diversas.
A minha bike é das mais simples, não é apropriada pra aventuras, não tinha até então, feito nada assim, foi o meu início, portanto, ciclista de primeira viagem. Eu tinha este desejo há bastante tempo, pude realizá-lo agora, por estar de férias. Saí de casa às 5:20 e cheguei às 21:40 horas, minha primeira dificuldade foi arrebentar a alça da mochila, logo, percebi que estava com peso demais. Ao pedalar pela BR 116, frouxou um parafuso no guidom, tendo levado uma chave 14/15, pude apertá-lo e prosseguir. Encontrei um acidente, como também belas paisagens. O Google aponta que esta viagem pode ser feita em 8:55 horas, outro grupo teria feito em 12 horas, eu a fiz em 16 horas, com o meu equipamento limitado, com bagagem, calor, chuva, aliás muita chuva, o que fez com que a bagagem molhasse e ficasse mais pesada. De 150 km de percurso, seguramente, 140 km são de subida. CHEGUEI! Cansei, sofri, pensei em desistir, mas aí, seria mais um fracassado, como aqueles que não queriam que eu fosse. A todo momento pensava, que estava realizando uma vontade antiga, que estava nesta busca, por que queria. Testei meu coração, pulmões, joelhos, pernas, minha mente e principalmente a minha vontade. A minha decisão de vencer, foi mais forte. Que chamem de orgulho próprio, de loucura, de falta do que fazer ou qualquer outra asneira, que lhes vier à cabeça. Eu chamo de prazer, de garra, decisão, fé. Não tive medo, por que me preparei, prevendo situações, que poderiam acontecer, por fim, não precisei de nada, além da minha própria energia. A moral da história pra mim é a seguinte: ao vivenciar as dificuldades do dia-a-dia, eu posso me recordar que já eliminei dificuldades piores, vencendo-as. Então, meus leitores amigos, bote fé nos seus sonhos, garra e decisão de vencer. Prepare-se, organize-se, pesquise sobre como realizar o seu intento e vá atrás. Faça como naquela fábula, do rapaz que subiu no pau de sebo “impossível”, quando foram entrevistá-lo, descobriram que era surdo, ou seja, ele não deu ouvidos ao que os medrosos, intimidadores e pessimistas de plantão lhes diziam. Tem muita gente querendo que você não faça, pra que seja mais um igual a eles, mais um depressivo, preguiçoso, frustrado, na verdade querem companhia no seu fracasso e na falta de resultados. A minha causa é a da vitória própria, não em cima dos outros, mas de mim mesmo. Com isto não venci ninguém, se não o meu próprio limite. Feliz 2018 a todos.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • Bike • 0