Seja a solução

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No momento em que escrevi esta crônica, estava em Gramado, mas o título me foi inspirado numa palestra na casa espírita, onde a palestrante usava um tema com este teor. Não podemos ser o bronqueirão, que de tudo reclama, ou aquela iena do desenho animado que vive desanimado. Do tipo”ó vida,ó céus”, para prosperar e fazer a carroça andar devemos ser a solução e não o entrave. Se, algo ou alguém vem até nós, é por que temos a solução, ou a peça que contribui para a resolução de alguma situação. Quando alguém vier até você, preste atenção, se ela estiver com frio, ofereça um cobertor. Se, for fome,ofereça algo pra comer. Não permita que esta pessoa saia da sua vida, sem a sua contribuição e que esta seja positiva. Esta última frase soa pra mim como redundância, mas não podemos dizer qualquer palavra, sem um mínimo de reflexão. Não conhecemos na totalidade o estágio mental e espiritual da pessoa à nossa frente. Com uma expressão, mudamos a energia de qualquer pessoa. No trabalho ao invés de ser o sujeito que reclama de tudo, seja o óleo que circula entre as engrenagens, facilitando o andamento do trabalho. Em família, seja o esteio, o líder que orienta, o amigo que oferece o ombro ao irmão de sangue, quando este precisa de um abraço. Ser a solução, não significa carregar um preguiçoso nas costas, e nem deixar de educar nossas crianças, ou orientar um irmão quando resvalar. Educá-los, orientá-los e dar sal quando o tempero for este, é uma forma de amor, de ser o facilitador na vida deles. Pra sermos a solução, precisamos também de equilíbrio, estar no eixo normal, é de fundamental importância para um ajuda correta. Agora falo de mim: com sono, cansado, irritado, não tenho condições de ajudar nem a mim mesmo, muito menos a qualquer outra pessoa. Em dia de trabalho, ou de compromissos não bebo nada de álcool, posso considerar normal o que normalmente criticaria, tenho tomado cuidado com impulsos. E como sempre faço em todas as minhas crônicas, reservo um espaço para tratar da respiração. Supomos que você recebeu uma notícia ruim, antes de qualquer atitude, respire. Se, você é impulsivo ao comprar, antes respire e olhe para o produto, que o próprio”dirá” se ele deve ir com você ou não. Quando não respiramos transformamos minhocas em giboias, mas ao respiar, eliminamos tanto as giboias, com as minhocas, e deixamos de ver o que não existe. Pra encerrar lembro o nosso arquiteto mais famoso, Oscar Niemeyer, que deixou este plano, aos 104 anos, ele não falava de morte, trabalhou em seu escritório dias antes de ser internado, estava produzindo, aos 99 anos casou de novo, este foi a solução. Ao escrever esta crônica, acredito ter recebido ajuda do plano superior, passeando em Gramado, não relaxei enquanto não passei estas ideias ao papel.
Continue respirando…