Saia do automático

Li num dia desses um texto do Osho, que fala sobre as pessoas que estão automatizadas, ou seja, em cada situação, já tem as mesmas respostas, atitudes e caem de novo na mesma âncora, que os leva a viver as mesmas coisas de outros momentos. Campeões, aqui nada se repete! Tudo é novo a toda hora. As vivências do passado devem ser entendidas e jogadas na memória como experiência e não com medo ou qualquer outro tipo de barreira. Não permita que estas âncoras o coloque no automático e ao ver uma casca de banana já pense: “vou resbalar e cair de novo”. Quando você viu a “casca de banana” a primeira vez pode ter sido assim, mas agora é diferente, você já entendeu que não só pode, como dever sair do automático, não somos máquinas, podemos programar nossa mente e mudar a programação toda a vez que bem o quisermos. Pode ser assim para o sono, alimentação, etc. Sobre as questões mais importante da nossa vida é a mesma coisa, sejam relacionamentos, trabalho e tudo o que você bem entender. Entenda assim: um relacionamento afetivo que não deu certo, deixou marcas, os próximos serão iguais? Só se você quiser. Caso contrário, faça diferente. O que você não gosta é tão difícil assim? Talvez possa ceder. Do que tem medo e por quê? Quem sabe está no automático e não saiba, pode estar automatizado e não esteja percebendo. Mude a programação mental. Reflita e se perceber que pode mudar, então mude, mas por você. Vá observando cada acontecimento, o que siginifica, o que está se passando, que lição pode tirar agora? E vai ver que as coisas não se repetem, tudo é novo. Me ocorre a palavra ação, que atitude irá tomar agora? Não tome nenhuma atitude sem analisar o todo, nem tudo o que reluz é ouro. Livre-se de preconceitos, livre-se de modelos ultrapassados, viva o novo, aceite o novo e renove-se por inteiro. Sair do automático é trocar de rua pra ir aos mesmos lugares, olhar para os lados e não só pra frente. Experimente algo novo. Sair do automático pode ser trocar o corte de cabelo, não precisa fazer extravagâncias, vá sentindo o clima, se sentir medo vá por degraus, tome atitudes concretas, mas com leveza. Não precisa mudar o mundo hoje. Vá mudando um pouquinho por dia. Dê um passo e observe como ficou. O importante é sair do automático, pessoas viciadas em cigarro estão automatizadas. Um outro exemplo: tome seu café sentindo o gosto, a temperatura, o doce gosto de cada momento, sair do automático pode ser escutar uma música diferente do habitual. Quem sabe se permitir usar uma camisa na cor rosa, pra sentir que homens podem usar o rosa sem preconceito, e ainda estar bem vestido e se sentir bem. Saia do automático no almoço, no jantar, no futebol, no sexo e em tudo. Abra o cabeção para o seu próprio bem. Respire sua nova decisão de sair do automático. Seres automatizados estão nos mesmos empregos há muitos anos e o problema é que estão infelizes. Automatização pode significar infelicidade. Experimente ser manual e não automático, quando digo ser manual, quero dizer pra você manusear a sua própria vida conscientemente. Não faça mais nada maquinalmente. Pronuncie suas frases ouvindo-as, observe sua própria voz. O que aconselhou, você faria, se fosse você? Respire sentindo o ar entrando nas narinas, o que está acontecendo no seu corpo orgânico? Que cheiro está sentindo agora? Quais as cores que está vendo? Evitamos o mal de Alzheimer quando saímos do automático, evitamos tristezas, evitamos acontecimentos desastrosos, por entender que isto poderá levá-lo a um caminho de luz. Veja possibilidades, veja luz nas trevas ou seja a luz na escuridão. Pessoas desautomatizadas fazem a diferença porque enxergam a diferença. Racismo, preconceito, machismo, pode ser sinal de automatização mental. Ficamos parados no tempo e achamos que tudo está errado, sendo que o que está errado é a nossa programação mental, espiritual e porque não física também? Sair do automático é viver sem algemas.
Continue respirando…