maio 27 2013
O ter que…
Estava eu sem saber o que assistir e me caiu em mãos o filme “De bem com a vida”, tema bem sugestivo em minha busca interior. Confesso que esperava bem mais desta história, mas o ensinamento que absorvi foi o de que realmente não podemos ficar presos em acontecimentos que nos trazem mágoas e tristezas, pois este é o nosso hoje e logo se tornará nosso passado e consequentemente é como uma bola de neve, se tornará nosso futuro. Se não mudarmos nosso foco e resolvermos no momento estas situações, não deixarmos sentimentos inacabados, coisas mal resolvidas, criaremos doenças de nossa alma, que chegarão ao corpo físico. Nós nos torturamos com nossa mente. Estamos utilizando-a contra nós, ao invés de buscar os benefícios que pode nos proporcionar. Ela é a chave de todos nossos dilemas. O que passou, passou. Bola para frente, ou melhor, vida para frente.
Aprendo a cada dia que devo viver meu momento de maneira intensa, com alegria, entusiasmo, não planejar detalhes de meu dia e simplesmente deixar fluir, acontecer. Todas as coisas que fiz e faço sem grandes planejamentos, ou ainda, com planejamento zero, são as que me deixam mais confortável e leve. Uma leveza que faz meus olhos brilharem, me traz um friozinho bom na barriga e meu corpo fica a saltitar.
Por que será que tornamos nossa trajetória tão pesada e tortuosa, se são nestas pequenas atitudes e situações do dia a dia que tornamos nossa vida simples? Para que complicar e questionar tanto? Caramba! “Deixa a vida te levar” já nos diz a canção de Zeca Pagodinho, frase esta que me faz refletir: vamos nos questionar menos e aproveitar mais os momentos passageiros de nossa vida? Curtir de maneira plena, estar inteiros, vivos.
Se surge um convite inesperado para jantar, ou se alguém te elogia em um dado momento, ou ainda se alguém te traz um presente… o que você pensa? Quantos questionamentos e prejulgamentos vêm a sua mente? O que será que esta pessoa está querendo? Será que vou, não vou, e se não aceitar o fulano, beltrano e sicrano irão pensar isso ou aquilo, acho que TENHO que ir. O que desejo trazer para nossa reflexão é que não precisamos viver de maneira áspera e com obrigações de agradar a alguém que não seja nós mesmos. Somos criados numa sociedade em que o outro precisa ser agradado a todo momento, ficando nós, muitas vezes, em segundo plano, isto se sobrar tempo é claro. PASSADO!
Convido-os a trocar seu foco, seu pensamento. Vamos juntos nos libertar deste modo “queridinho” de tratar os outros e sim, nos olhar, nos enxergar. De não TER QUE mais nada. Gaspareto nos traz em uma de suas palestras que você não TEM QUE… NADA. Você deve, em primeiro lugar, pensar se não estás passando por cima de você mesmo. Já foi a época de agradar aos outros somente. CHEGA! Hoje temos certeza de que quando nos tratamos bem, quando nos preocupamos com nós mesmos, estamos mais felizes, mais generosos, mais afetuosos e tudo de melhor flui, e sabe o que acontece? Consequentemente, estamos emanando toda esta energia positiva para nossos amigos, familiares, ou seja, a todos que nos cercam.
Abençoada seja a alegria de viver.
O dia em que eu perder meu senso de humor, minha alma terá se apagado.
DE BEM COM A VIDA, este é meu lema!!!
Sábado, 25/05/2013.
Lucimara Padilha
maio 27 2013
A qualidade das músicas
Já completei 40 anos, e desde criança escuto música, do sertanejo, pagode, gaúcha, internacional e os mais variados estilos. Infelizmente a qualidade destas músicas vem decaindo, já há muito tempo. Respeito os estilos diferentes daquilo que eu gosto, mas a qualidade das letras estão terrivelmente inferiores. Acredito que a música deve mexer com a emoção de forma positiva, mas não provocar raiva nas pessoas. Torná-las raivosas não é bom. Menosprezar as pessoas é desrespeito. Conduzi-las a caminhos obscuros é anti-humano.
Na minha visão, a boa música deve acalmar o ser humano. Acariciar a sua alma. A boa música deve enaltecer as qualidades do ser. Como é bom ouvir a música lady Laura do Roberto Carlos, onde ele canta que os maiores problemas do mundo se tornam leves no colo da mãe, eu sinto isto. A música de Chitãozinho e Xororó que fala do rancho fundo, da comida simples, de ambiente humilde, me remete à infância que realmente era assim. Músicas que dão saudade da infância que era boa, lembranças boas são registradas junto com uma música.
Quando saí da casa dos pais em 1994, tocava já em Caxias do Sul-RS, uma música do Cidade Negra, “onde você mora, onde você foi morar?” Esta música foi marco pra mim. Eu sentia muita falta de casa. Lembro ainda em Caxias quando tocava a música da Joanna “ tô fazendo falta”, não sei se eu estava fazendo falta pra alguém. Eu gosto de música que diz algo importante, que conta uma história, que soma no espírito. Tem muita diferença entre fazer amor e sexo, e a Rita Lee cantou isto, e é uma grande sacada colocar esta verdade numa canção. Quando estou feliz canto músicas da mesma sintonia, quando triste lembro, então, de músicas que tenham letras que alimentam a melancolia.
O propósito desta mensagem, é convidá-los a selecionar melhor o que estamos ouvindo, por que estas músicas representam a nossa qualidade de vida, nossa cultura e também a nossa educação.
Com as boas canções, atraímos os espíritos de luz do plano espiritual elevado.
Continue respirando…
By Paulo Sérgio Santos • músicas • 2