Queime a ponte

burning-bridgeAo encerrar uma missão, temos de queimar a ponte que acabamos de atravessar, se não a cada lamento, ou dificuldade, pendemos a retornar ao velho, mas confortável posto de antes.  Nestas horas lembre-se do que o fez sair de lá. Não estava progredindo no lugar onde estava, não estava feliz, não estava satisfeito. Ao sair do ambiente, alguns sentirão falta, e ai, terá vontade de voltar, isto pode ser apego. Esquecer é o mesmo que morrer, morra para o velho, morra para o que não te faz bem. Estar em lugares, apenas pelo status que geram, não adianta, tem de ter satisfação pessoal, tem de ser bom. O esforço tem de valer  pena. Fazer graça para o diabo, dar risada? Claro que não! Frequentar lugares onde o ego prospera, não faz bem para a saúde. Em ambientes espirituais, também se encontra o ego, o orgulho. Pra viver bem num lugar assim, há de se saber, separar o joio do trigo, e como é difícil. Pra conseguir conviver com o ego, não sendo da turma do ego, é como ser um peixe, estando fora d’água. Ou pelo menos, tendo uma excelente dose de equilíbrio. Nestes momentos, devemos buscar a orientação do coração, rezar, respirar fundo, não está fazendo bem? Por quê? O que falta? Todas estas respostas, estão no coração, e ele é intuitivo. Pergunte ao coração, qual é o seu lugar, com quem deve conviver, qual a direção, qual sua missão?
E aguarde com a calma de um monge, que todas as respostas virão, no seu devido tempo, e num estalar de dedos, todas as perguntas se esclarecerão. Queime a ponte, não tendo como voltar, só poderá seguir adiante!
Continue respirando…