Não ponha o dedo no ventilador

Imagem extraída da internet

Eu estava empenhado em fazer com que uma pessoa não desistisse de uma atividade em que estávamos envolvidos. Argumentei de toda a forma possível, mas não consegui tirar a pessoa do labirinto, em que se meteu. Pois, vive num mundinho particular. Numa manhã indo ao trabalho a pé, comecei a me sentir irritado, nervoso, desanimado, até contrai um resfriado. Estava mesmo com a minha imunidade baixa e não estava me protegendo em nível energético. Por alguns dias, considerei que ao caminhar, pudesse estar mexendo com o meu emocional, e isto fosse a causa da minha irritação, que me causava o mal estar. Como continuei no meu curso, fui entender que na verdade, eu estava descendo a minha vibração mental, na mesma frequência desta pessoa. Comecei a ter as mesmas sensações dela. Pensamentos de desistência, revolta e querendo “bater boca” com as pessoas das minhas relações. Depois da descoberta, pensei que eu tivesse importado os obsessores dela pra mim. Agora mais consciente da situação, entendi tudo bem melhor. Quem está num curso, se desenvolvendo, buscando crescer, muda a frequência, ao passo que alguém que desiste, está se fechando e até baixando a sua vibração, logo, também deixando assim, cair a sua frequência.
Quem está no andar de cima, consegue descer, quando quer, mas quem está no andar de baixo, já é mais difícil ascender. Tem de querer muito. Aquele que sobe e desce, em algum momento cansa, precisa escolher entre descer em definitivo, ou sair fora desta empreitada indigna. No meu caso, resolvi cair fora de algo que não me pertence, não cabe à mim.
Agora quando alguém quer desistir, não me meto. A vida é dele, faça o que quiser. Não coloco o dedo no ventilador, posso me machucar. Cada um com a sua própria história. E eu cuido de escrever a minha.
Continue respirando…