A armação da flecha

Vi um post que merece uma crônica, então, vamos à ela.

Imagem extraída da internet

Na imagem a qual me refiro, um índio puxa a flecha, na tentativa de logo à frente ou quando necessário, soltá-lo. O desenho era ilustrativo, pra se referir ao momento, desta pandemia que está assustando o mundo inteiro, estamos em tempos de covid-19.

E eu considerei isto de uma sensibilidade impressionante, pois, não é que é isto mesmo? Estão puxando as nossas vidas pra trás, de alguma forma, para ali na frente, existir um novo momento na vida de todos nós. Como a flecha que será lançada na direção do alvo.

É um momento de nos recolhermos, pra refletir, rezar, agradecer e ver o que estamos fazendo das nossas vidas. Quantas vezes não demos a devida importância a um abraço e agora não podemos abraçar? Não demos importância a um aperto de mão, considerando atitude de antigos, e agora não podemos apertar as mãos uns dos outros? E por aí afora…

Então, no momento em que as flechas das nossas vidas, estão sendo puxadas pra trás, saibamos que ela logo será impulsionada à frente, na busca de um alvo. E precisamos rever os nossos alvos, o que queremos de nossas vidas, daqui pra frente? Ambição, egoísmo, tirania e todos os desejos mundanos realizados? Ou será que neste período de crises econômicas e doenças, poderemos aprender, em definitivo a sermos altruístas e valorizar as relações, além do dinheiro e dos status? Pensemos, enquanto estamos vivendo neste momento, para depois, que passarmos por mais esta crise, nos lembrarmos das promessas feitas, e colocá-las em prática, como decisão da nossa alma.

O medo e a humildade passam rápido. Este aprendizado precisa ser internalizado, pra não se repetir. Lições precisam ser tiradas, disto tudo, pra que isto não precise voltar ali na frente.
Vale uma reflexão sobre economia doméstica. Como você vê hoje as suas finanças? Economiza dinheiro, usa de forma consciente, compra o que precisa, ou simplesmente gasta de forma irresponsável? Sempre é bom ter alguma reserva, a vida é feitas de surpresas. Podemos ter necessidades de imprevisto.

Com isto, eu não quero aqui, impor medo nas pessoas, ou avareza, mas uma proposta pra repensar algumas atitudes. Ao ir no supermercado, compre o que precisa, mas nada de exageros. Isto pode prejudicar outras pessoas. Ajude se puder, com aquilo que lhe couber, mas não só agora. Depois que a crise e o vírus passarem, também será útil ajudar. Que a nossa nova postura seja mais humana. Menos interesseira, mais justa.

Eu tenho também feito as minhas reflexões, pra ser bem franco, tenho mais medo do desemprego, do que da doença em si. Com a economia fragilizada, isto afetará, ainda mais as empresas e as pessoas. Como irão viver aqueles que não puderem trabalhar? Que não tiverem como se socorrer? É tempo de grandes reflexões. O que nos moverá daqui pra frente? Ganância ou uma nova visão mais humanitária? Espero sinceramente, que seja uma visão de que somos todos filhos de Deus. E que nos ajudemos uns aos outros. Sem esperar recompensa de forma alguma.

Continue respirando…

Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.

Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com

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