mar 29 2020
O gatilho da auto-rejeição
Como sempre relato nas crônicas, as minhas experiências acabam por vir parar aqui no blog. E nem é pra me exibir, mas para quem sabe contribuir com alguma pessoa.
Hoje vivenciei uma situação que vou chamá-la de gatilho da auto-rejeição.
Enviei um mimo à uma pessoa, e ela me disse, que não gosta destas coisas. Era uma manifestação de carinho da minha parte. Logo, me veio aquela sensação desagradável. Tipo: ” dei um fora”. Às vezes achamos que estamos agradando e na verdade, importunando.
A noite ao ler um livro sobre carisma, simpatia, e como surge a antipatia, me ocorreu que eu irritei aquela pessoa com as minhas ações. Talvez não estivesse num bom momento. Um outro ponto é que pode ter desencadeado em mim o gatilho da auto-rejeição.
Um gatilho, vem de problemas não resolvidos na infância. E que quando adultos, vivenciamos uma situação, e esta nos leva aquele momento em que o tal gatilho foi registrado.
Uma rejeição intrauterina, ou qualquer outra situação relacionada, mas que foi importante para aquela pessoa, que sofre deste problema, faz com que se instale, ou que em momentos específicos sejam acionados estes gatilhos.
Ao ouvir que a pessoa não gostou, então, acendeu o sinal de alerta. ” Deu ruim”. O gatilho foi acionado, logo, bate o desconforto. Vergonha? Sei lá…
Melhor se não tivesse enviado o tal mimo. Fui digerindo a tal situação ao passar das horas.
Posso ter sido chato, ou a pessoa nem se tocou que pode ter me “machucado”. A tal pessoa não quis ser indelicada, apenas foi sincera. O que é um direito dela. O problema é meu se tenho gatilhos..
Por fim, concluí assim: eu quis apenas dividir com a criatura um momento meu, que sendo importante, poderia de alguma maneira interessar a ela. Fiz o que o coração mandou e não tive a intenção de incomodar. Se perturbei, que me perdoe. Tomara que a tal infeliz, não leia esta crônica.
Pude observar um gatilho a ser trabalhado. Li sobre o assunto, aprendi um pouco mais e aqui estou no meu “desabafo- crônica”, a contar isto aos meus leitores.
Não sou psicólogo pra me aprofundar nos gatilhos mentais e emocionais, mas ao relatar isto aqui, fiz a minha terapia e estou bem.
Dica:
Não deixe de fazer o que gosta, por causa da opinião dos outros. Quem não sabe apreciar um mimo, não sabe apreciar a si mesmo.
Ao dar um mimo à alguém mostrei meu bom coração, meus sentimentos nobres.
Ao compartilhar experiências, fui altruísta, não guardei pra mim. Ofereci cultura e novas visões à outras pessoas.
Não precisamos da aprovação de ninguém pra viver, não é mesmo?
Pra encerrar: ” às vezes a gente não gosta da gente e acha que os outros também não gostam e nos escondemos como um bichinho doente. Pense nisto!
Continue respirando…
Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.
Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com
Deixe a sua opinião, sobre esta crônica, no balãozinho acima da figura , e também deixe um curtir nesta página, no texto que você leu e gostou. Podes ainda compartilhar nas suas redes sociais.
mar 29 2020
Da chuva um chuveiro
Imagem extraída da internet
Ela me contou que o seu pai, meu avô, era muito rígido, e os castigava com muita frequência. Ao ponto de rasgar a sua orelha, numa agressão vivida quando ela tinha menos de oito anos de idade.
Ainda me contou que soube através de outras pessoas mais velhas, da família, que um determinado tio, quando criança era amarrado num tronco pelo seu próprio pai e este o batia, como faziam com os escravos. Usavam objetos de couro seco, trançado como rabo de tatu, relhos e soiteiras. Estes instrumentos causam muita dor. Quem já viu alguma novela de época ou filmes deste período, consegue entender melhor.
Estou relatando aqui experiências que foram vividas pelos antepassados, no século passado, mas ainda muito próximo da gente.
Agora eu entro no assunto principal da crônica.
As pessoas passam aos outros aquilo que aprenderam, que receberam. Se receberam ódio, transmitem ódio. Aqueles que receberam amor, assim passam aos seus descendentes , amor. Não podem dar o que não receberam, porque não o tem.
Então, muitas atitudes estão gravadas na genética das pessoas. Uns já consideram normal tais atos. Outros mais evoluídos, cessam estas ações e não tratam os seus filhos como foram tratados.
Um outro ponto desta crônica, mas ainda dentro do assunto:
Indo pra fazenda da familia, fui surpreendido pela chuva forte e contínua. Pois bem, de uma chuva, podemos transformá-la num processo de purificação. A chuva tem o poder de lavar as energias ao nosso redor, e de purificar também a nossa aura.
Tive pesadelos na noite anterior e me acordei nervoso.
Logo, já aproveitei para limpar isto tudo da minha vida, da minha aura e pedir que a chuva levasse tudo do meu redor, que não fosse bom pra mim. Como também purificasse a nossa genética, limpando tudo aquilo que está gravado na nossa mente e no nosso coração.
Os pesadelos são resultados daquilo que está gravado na mente. Sejam medos, angústias, ou qualquer outro sentimento negativo. O inconsciente dramatiza nos sonhos.
Pedi pra chuva que transmutasse tudo aquilo que eu estava sentindo, que me agoniava. Mentalizei paz, amor, perdão e harmonia.
As pessoas correm da chuva, ao passo que deveriam se aproveitar dela, da sua energia. Da chuva, faça um chuveiro. Lave-se de sentimentos ruins. Cure-se de qualquer dor. Harmonize-se com a natureza, sua ancestralidade. Equilibre o próprio ser, fazendo de vez em quando a sua purificação, “seja na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê”. Verso de uma música brasileira de muito sucesso.
Continue respirando…
Paulo Sérgio Santos é radialista, graduado em marketing, numerólogo, terapeuta holístico e ainda estudante de filosofia. Espiritualista e sempre aberto a um novo desafio.
Faça contato pelo e-mail: continuerespirando4@gmail.com
Deixe a sua opinião, sobre esta crônica, no balãozinho acima da figura , e também deixe um curtir nesta página, no texto que você leu e gostou. Podes ainda compartilhar nas suas redes sociais.
By Paulo Sérgio Santos • Chuveiro • 0