São João Paulo II

Imagem extraída da internet

Nas minhas consultas tenho falado de João Paulo II, e numa ocasião alguém me sugeriu ler, estudar, e até a ver filmes, deste papa tão importante da igreja católica. Assisti três filmes em que ele é o protagonista, e fiquei impressionado com a sua história de vida. Desde a sua infância, vivendo na Polônia. A perseguição que sofreu nos tempos da Alemanha Nazista. Daquele tempo pra cá, ainda muito jovem, demonstrou enorme amor pelos seus semelhantes. Ele os ajudava da forma que podia, suas palavras eram convincentes, e quando referia-se aos semelhantes, discursava sobre o amor, mas principalmente o praticava no seu cotidiano. A energia que ele expressava na sua fisionomia, era algo fora do comum. Ele realmente sentia o que falava. Imprimia no coração de quem o avistava a nítida sensação do mais puro amor. Mesmo quando um espião, que se passava por aluno confessou que o traiu, ele o perdoou, como se nada tivesse acontecido. O Santo Padre como era tratado,  nunca falava mal de ninguém. Sabia usar as palavras certas em cada momento. Falava com todos, de  famintos a políticos. Dentro outros.  Uma cena de um dos filmes que assisti, mostra quando ele perdoa o seu agressor. Chegou a visitá-lo na cadeia,  estando com ele a sós na cela. Algo surpreendente. E teria perdoado, já na ambulância a caminho do hospital. Ainda quero buscar mais informações sobre ele e os seus ensinamentos. Agora uma pergunta: por que João Paulo II reaparece na minha vida? Estou investigando, mas acredito que devo desenvolver as suas qualidades de amor, perdão, generosidade, a sua fé, persistência nas boas atitudes.  Não almejo a santidade, isto está muito longe de mim. Vejo assim, por que o perdão é deveras difícil, quando ainda tenho que lidar com situações pesadas, sinto muitas resistências. Talvez esta seja a maior experiência do ser humano na terra, não é  impossível, mas bem complicado. Acredito ainda que o ego exaltado nos causa enormes estragos na vida terrena.  Enquanto escrevo esta crônica reflito sobre a minha conduta, e percebo que tenho mesmo que enfrentar os meus dilemas. Aceitar as minhas imperfeições,  e as dos meus irmãos em espírito. Quando a vida tranca é sinal de que algo precisa ser  resolvido. Quando a depressão aparece, pode ser sinal de perdão que não foi dado.  A doença é o maior sinalizador, de que algo não está de acordo na mente e no espírito.  Vou continuar a minha investigação pra dentro de mim mesmo, quem sabe aprendo que  sou e posso ser mais humano?

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